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08/08/2020 07:24h - Paraguai - Esporte

MP do Paraguai pede suspensão de processo contra Ronaldinho Gaúcho

Se a solicitação for aceita pela Justiça, ex-jogador e irmão ficarão livres para retornar ao Brasil - Foto: Jorge Adorno / Reuters

O Ministério Público do Paraguai apresentou um pedido solicitando a suspensão do processo contra Ronaldinho Gaúcho e o seu irmão, Assis. Os dois estão presos em Assunção há cinco meses acusados de usarem passaportes falsos para entrar no país. A solicitação do MP deve ser analisada pela Justiça paraguaia nos próximos dias. Se for aceita, os brasileiros ficarão livres para retornar ao Brasil. Ronaldinho e o irmão foram presos no dia 6 de março. Depois de ficarem em um presídio de segurança máxima, os dois foram transferidos em abril para prisão domiciliar, em um hotel de Assunção, após fiança de US$ 1,6 milhão (aproximadamente R$ 8,5 milhões). O anúncio nesta sexta-feira de que o MP pediu a suspensão do processo é uma vitória para Ronaldinho Gaúcho e o irmão após sucessivas derrotas na Justiça do país vizinho. No mês passado, por exemplo, a Quarta Corte de Apelação de Assunção rejeitou recurso de seus advogados, que questionavam a maneira como o processo vinha sendo conduzido. A pena para o uso de passaportes falsos no Paraguai prevê até cinco anos de prisão. Os promotores investigavam ainda suposta participação de Ronaldinho e o irmão em uma organização criminosa especializada em falsificação de documentos e lavagem de dinheiro. Desde o início das investigações, a defesa dos brasileiros alega que os dois foram enganados e não sabiam que os passaportes tinham sido adulterados. O caso envolvendo o ex-jogador brasileiro virou um escândalo no Paraguai e atingiu vários funcionários da Diretoria de Migração e do Departamento de Identificação, que emitem passaportes e cartões de identidade, além de fiscais do Aeroporto Internacional de Assunção. Dezoito pessoas foram detidas por envolvimento no caso. Em março, a Justiça havia determinado que Ronaldinho e o irmão precisavam permanecer detidos durante a investigação. O inquérito poderia durar até seis meses para ser concluído, de acordo com as leis paraguaias.

Fonte: Estadão

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