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07/01/2022 09:05h - Porto Velho - Geral

Defesa Civil Municipal segue monitorando o nível do rio Madeira

Nível do rio está em 11,46 metros, o que não gera motivos para preocupação no momento - Foto: Leandro Morais.

O nível do rio Madeira segue em monitoramento pela Defesa Civil Municipal. Nesta quinta-feira (6) uma equipe visitou as comunidades ribeirinhas de São Sebastião, Maravilha, Belmonte, Nacional, Beco do Gravatal, além do Canal Santa Bárbara, no bairro Triângulo. A inspeção durou mais de uma hora e permitiu analisar as encostas ao longo do rio com o objetivo de identificar possíveis desbarrancamentos e pontos críticos como a ocupação irregular de casas na margem do Madeira. O coordenador da Defesa Civil Municipal, Edmilson Machado, explica que, atualmente, o nível das águas encontra-se mais de dois metros abaixo da última cheia registrada em 2019, quando marcava 13,6 metros no mesmo período do ano. Hoje o nível do rio está em 11,46 metros, o que não gera motivos para preocupação até o momento. “Estamos monitorando as famílias ribeirinhas e a real situação. Até o momento, não enxergamos expectativas de cheia para o ano de 2022”, disse. Além do monitoramento, a Defesa Civil Municipal também atua na orientação e distribuição de cartilhas informativas para manter as comunidades atentas aos riscos que podem enfrentar em caso de elevação do rio. Outra frente de atuação é a fiscalização de construção irregular de casas na beira do rio. “Já notificamos alguns moradores e alertamos sobre o risco. A orientação é que eles desocupem o local no momento da notificação, mas temos observado que muitos voltam assim que a Defesa Civil vai embora”, explica. Um Plano de Contingência já está em andamento. O objetivo é alertar todas as secretarias municipais sobre uma eventual cheia do rio Madeira. Este fenômeno natural tende a ocorrer em toda a região amazônica entre os meses de novembro e março, período de grande volume de águas e com reflexos nas áreas urbanas e ribeirinhas. A função das secretarias é organizar as pastas para que elas deem apoio logístico e humanitário à população afetada. Por Carlos Sabino
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Fonte: Ascom/SMC

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