Publicidade

16/10/2020 09:34h - Brasil - Geral

Desemprego bate recorde na pandemia e atinge 14 milhões

Pesquisa do IBGE constatou que, na quarta semana de setembro, 14,4% da população estava sem trabalho - Lidianne Andrade/MyPhoto Press/Folhapress

O número de desempregados no Brasil aumentou em 700 mil pessoas e chegou a 14 milhões na última semana de setembro, o maior patamar da série histórica, iniciada em maio. Os dados constam da Pnad Covid19 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - Pnad Covid19), divulgada nesta sexta-feira (16) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A pesquisa leva em conta o período entre 20 e 26 de setembro. A taxa de desocupação da população economicamente ativa brasileira ficou em 14,4%. Na semana anterior, o país tinha 13,3 milhões de desempregados — número que representava uma taxa de 13,7% da população economicamente ativa. O levantamento mostra ainda que mais pessoas estavam sem emprego em setembro do que no início de maio, quando a pesquisa do IBGE começou a ser feita. Na época, 9,8 milhões de brasileiros se encontravam nessa situação. Já o número de pessoas empregadas se manteve estável entre uma semana e outra. Segundo a pesquisa, a população ocupada do país estava em 83 milhões. Na semana anterior, eram 83,7 milhões. Em comparação com o início de maio (83,9 milhões de pessoas), o número também manteve estabilidade. Afastamento do trabalho Assim como o desemprego, a parcela da população ocupada, mas que está afastada do trabalho, está menor do que o constatado no início de maio. Segundo o IBGE, 3,3% desse contingente, cerca de 2,7 milhões de pessoas, ficaram longe do trabalho devido ao distanciamento social na quarta semana de setembro. Na primeira semana da pesquisa, de 3 a 9 de maio, eram 19,8%. Já a população que está empregada, mas não afastada do trabalho, estimada em 77,9 milhões de pessoas, recuou levemente frente à semana anterior (78,2 milhões), mas aumentou em comparação com o início de maio (63,9 milhões). Entre essas pessoas, 7,9 milhões, cerca de 10,2% da população ocupada e não afastada, trabalhavam de forma remota, no home office. Esse número não sofreu grandes alterações entre a terceira (7,8 milhões ou 10,0%) e a quarta semana de setembro. Já em relação primeira semana de maio, houve estabilidade em números absolutos (8,6 milhões) e queda em percentual (13,4%).

Fonte: R7

Últimas Notícias

Notícias relacionadas