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12/08/2017 23:18h - Ariquemes - Geral

Florada de ipês-rosas deixa as ruas mais coloridas em Ariquemes - fotos

Fotos: John Raphael / Taty Majesky

Após o ipês-amarelos colorirem Ariquemes, começou na cidade a florada dos ipês-rosas. Na época da seca, a árvore perde as folhas, que dão lugar às flores e transformam a paisagem. A floração do ipê-rosa dura, em média, 10 dias, chama a atenção de moradores da cidade e de visitantes. A espécie floresce no inverno e é influenciada pela intensidade da estação. Quanto mais seco for o inverno, maior será a intensidade da florada do ipê-rosa. Ipê é uma palavra de origem tupi, que significa árvore cascuda, e é o nome popular usado para designar um grupo de nove ou dez espécies de árvores com características semelhantes de flores brancas, amarelas, rosas, roxas ou lilás. Nome Científico: Tabebuia impetiginosa Família: Bignoniaceae Características Morfológicas: Esta árvore tem, em média, entre oito e 12 metros de altura (mas chega a 30 no interior das florestas). Trata-se de uma planta decídua durante o inverno. É característica das florestas semidecídua e pluvial. Ocorre tanto no interior da floresta primária densa, como nas formações abertas e secundárias. Suas folhas são compostas, tem sabor amargo e cheiro indistinto. Nas margens apresentam um leve serreado. Já os frutos, anuais, são do tipo cilíndrico e têm numerosas sementes aladas. Geralmente são atacados por insetos. O crescimento do ipê-rosa vai de lento a moderado. Origem: Brasil. Ocorrência Natural: Em quase em todo País, além de Rondônia: (Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo). Conhecido também como ipê-roxo, ipê-rosa, ipê-rosa-de-folha-larga, pau-d’arco-roxo, pau-cachorro, ipê-de-minas, piúna e piúva-preta, entre outros nomes, esta árvore ocorre em florestas ombrófilas densas e mistas, na estacional semidecidual, matas ciliares e, ocasionalmente, nos biomas Cerrado e Caatinga. Ocorre tanto no interior da floresta primária densa, como nas formações abertas e secundárias. Normalmente sua floração vai de julho a outubro, quando fica totalmente desprovida de folhas. Além da beleza de suas flores, que chamam a atenção em qualquer paisagem (inclusive nas grandes cidades), sua madeira, dura ao corte e pesada, é usada para a construção externa (dormentes, cruzetas, postes, etc) e na produção de carvão. Tem ainda aplicações medicinais e na recomposição vegetal de áreas degradadas de preservação permanente. Apesar de estar presente em quase todo o Brasil, a espécie corre perigo de extinção.
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Fonte: RONDÔNIAVIP

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