Julgamento dos acusados de arrancar bebê da barriga da mãe em Porto Velho acontece na próxima semana

Os réus Cátia Barros Rabelo e Mário Barros do Nascimentos, acusados de matar Fabiana Pires Batista, de 23 anos e Gustavo Henrique, de 7 anos, em setembro de 2019, serão julgados nos dias 15 e 16 deste mês. Os corpos das vítimas foram encontrados em um loteamento em Porto Velho. Os réus são acusados de homicídio qualificado, homicídio duplamente qualificado e corrupção de seis menores. De acordo com o Tribunal de Justiça de Rondônia, entre os crimes apontados no processo estão homicídio, ocultação de cadáver e corrupção de menores. Para o júri foram destacadas 18 testemunhas. O julgamento está marcado para acontecer no Fórum Geral César Montenegro, na capital, e presidido pelo juiz Áureo Virgílio. A sessão, que tem previsão para durar dois dias, é aberta ao público, segundo o TJ. Entenda o caso No dia 20 de setembro de 2019, o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar foram informados por moradores que o corpo de uma criança estava boiando em um lago nos fundos do loteamento. O corpo do menino foi removido ao Instituto Médico Legal e ficou sem identificação até a manhã do dia seguinte. Durante a tarde, o pai da criança foi até o local do crime e acabou encontrado Fabiana em uma cova rasa, com a barriga aberta. De acordo com as investigações da Polícia Civil Cátia Barros Rabelo estava envolvida no crime. Ela foi presa temporariamente no dia 23 de setembro de 2019, e depois a prisão foi convertida em preventiva, em dia 21 de novembro do mesmo ano. Já o Mário Barros foi preso temporariamente em 12 de novembro de 2019, e teve a prisão convertida em preventiva também em 21 de novembro de 2019. Na época do ocorrido, a delegada Leisaloma Carvalho, era responsável pelo caso, de acordo com ela, uma sobrinha da vítima, uma adolescente de 15 anos, aceitou fazer parte dos assassinatos, pois o namorado desejava ficar com o bebê de Fabiana. De acordo com a delegada, o namorado da sobrinha envolvida teria interesse no bebê pois a mãe dele, estaria simulando uma gravidez para um garimpeiro, e ia aparecer com a criança. A mãe não participou do ato executório em si, mas o filho participou. Com informações G1/RO