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28/02/2021 11:28h - Pimenta Bueno - Geral

Justiça determina recolhimento de carnes após vazamento de amônia em frigorífico

Decisão deu seis horas para que a empresa recolha o produto e comprove o cumprimento da determinação judicial - Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros.

A Justiça determinou neste fim de semana que o frigorífico da JBS em Pimenta Bueno (RO), recolha os lotes vendidos de charques que estavam na câmara fria da unidade quando houve um vazamento de amônia na semana passada. O vazamento aconteceu no dia 15 de fevereiro e graças a um alarme disparado pelo sistema de detecção de amônia do frigorífico, os trabalhadores deixaram o local rapidamente. Com a situação, 22 funcionários precisaram de atendimento médico. Eles relataram dificuldades para respirar, mas foram liberados no mesmo dia. O Ministério Público Estadual (MP-RO) abriu um inquérito para apurar possível dano ambiental e durante as investigações descobriu que a empresa charqueou e vendeu as carnes que estavam na câmara fria onde houve o vazamento do gás. O MP entrou com ação na Justiça pedindo o recolhimento do produto vendido e apresentou como prova o depoimento à polícia de um gerente da indústria informando que haviam 150 animais abatidos no local e que a carne foi vendida. Na decisão assinada na noite de sexta-feira (26), a juíza Ane Bruinjé deu um prazo de seis horas para que a empresa promova o recolhimento dos lotes de charque ou carne que tiveram contato com a amônia. A magistrada também determinou a apresentação de documentos que comprovem o retorno do produto à unidade. E ainda nomeou a JBS como fiel depositária (responsável pelo armazenamento da carga) até que seja avaliada a possibilidade de consumo sem riscos. Nota da JBS A JBS reitera que seu compromisso com a segurança e a qualidade de seus produtos é inegociável. Com relação à ordem determinada, a JBS esclarece que o lote não foi comercializado ou utilizado como matéria-prima de charque. O lote passará por mais duas análises laboratoriais, em complemento às análises já realizadas e que irão atestar a inexistência ou não de contaminação. A JBS manterá o lote em estoque até o recebimento dos resultados das análises, que serão também apresentados às autoridade.

Fonte: G1/RO

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