02/05/2025 09:54h - Rondônia - Geral

Proposta do fim da jornada de trabalho 6x1 impulsiona o Turismo em Rondônia e no Brasil

Ampliar os dias de descanso semanais é também fortalecer o lazer, a economia criativa e os destinos turísticos regionais.

O Instituto Rondoniense de Turismo (IRTUR) acompanha com interesse os debates nacionais sobre mudanças na jornada de trabalho e acredita que propostas como a semana 4x3 — quatro dias de trabalho e três dias consecutivos de descanso — podem trazer impactos positivos relevantes para o desenvolvimento do turismo em Rondônia e no país. Historicamente, o turismo floresceu a partir da conquista de direitos trabalhistas como a folga semanal e as férias remuneradas. Quanto mais tempo livre, maior a possibilidade das pessoas se deslocarem, conhecerem novos lugares, participarem de atividades culturais, visitarem áreas naturais e movimentarem a economia local. Para o IRTUR, esse debate não é apenas trabalhista, mas também uma oportunidade de estimular o turismo de curta duração e o lazer popular — especialmente em estados como Rondônia, que possuem destinos turísticos ainda pouco explorados e com grande potencial regenerativo, ecológico e cultural. “A ampliação dos dias de folga pode fortalecer o turismo regional, gerando renda para comunidades ribeirinhas, quilombolas, indígenas, pequenos empreendedores e guias locais que vivem do turismo sustentável”, afirma Michele Tolentino, diretora do IRTUR. Além dos impactos econômicos, o tempo livre favorece a saúde mental, o convívio familiar e comunitário, e estimula o uso de espaços públicos, como praças, trilhas ecológicas, rios e feiras locais — todos componentes importantes de uma cidade mais saudável e atrativa também para visitantes. Cidades que investem em políticas que valorizam a qualidade de vida e o tempo livre tendem a desenvolver uma economia mais criativa, diversa e resiliente. Com uma população descansada, engajada e com mais autonomia para circular, a indústria do turismo se fortalece. O IRTUR acredita que qualquer proposta que promova bem-estar, equidade e desenvolvimento sustentável merece atenção e diálogo. E que o turismo pode ser um dos setores mais beneficiados por uma nova cultura do tempo no Brasil.

Fonte: Assessoria

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