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09/05/2022 15:27h - Presidente Médici - Geral

Resíduos de rãs e tambaquis são transformados em petiscos para cães

Petisco para cães feitos a partir de rãs e tambaqui — Foto: Unir/Divulgação.

Pesquisadores da Universidade Federal de Rondônia (Unir) desenvolveram petiscos para cães, a partir do aproveitamento de resíduos de rã e de tambaqui. O estudo é realizado desde 2020 no campus de Presidente Médici (RO). Segundo os pesquisadores, o objetivo da reutilização desses produtos é diminuir o desperdício de resíduos comumente descartados. Pesquisa O estudo realizado em Presidente Médici, foi sob a coordenação da professora nos cursos de Engenharia de Pesca e Zootcnia, Rute Bianchini Pontuschka. Ela explica que a ideia da pesquisa surgiu a partir da constatação da necessidade de aproveitar melhor os resíduos sólidos dessas indústrias. “Fizemos um trabalho em um ranário aqui no estado onde constamos que o foco é no aproveitamento da carne. Assim como em outras agroindústrias, os resíduos que não são aproveitados são descartados e depositados em aterros, que acabam causando impactos ao meio ambiente”, comenta a professora. Os pesquisadores optaram por trabalhar com petiscos, já que este produto tem uma composição mais simples, diferente da ração que exige balanceamento nutricional para suprir todas as necessidades diárias do animal. Petiscos Os petiscos úmidos e macios são feitos de resíduos comumente descartados, como vísceras de rã e tambaqui, pontas das patas de rãs e cabeça de peixe. A análise de aceitação dos produtos foi feita com 20 cães adultos domiciliados, que foi repetido por três vezes, totalizando 60 observações. Depois, no segundo teste, com 19 animais, os pesquisadores repetiram o experimento cinco vezes, que resultou em 95 observações. Segundo a professora responsável pelo projeto, comparando o biscoito elaborado pela equipe com os disponíveis no mercado, a aceitação foi a mesma. Todas as três variações de petiscos são assadas, não possuem aditivos e foram testadas com base de farinha de trigo, de arroz, ovos e tubérculos. Agora, a equipe estuda a viabilidade da formulação de um novo produto, possivelmente uma farinha.
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Fonte: G1/RO

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