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08/03/2022 11:39h - Venezuela - Mundo

“Bandeiras dos EUA e da Venezuela ficaram lindas unidas”, diz Maduro

Presidente da Venezuela celebrou entendimento com os Estados Unidos, que planejam comprar petróleo venezuelano para pressionar Putin - Carolina Cabral/Getty Images.

Presidente da Venezuela desde 2012, Nicolás Maduro se isolou do mundo ao permanecer no poder de forma antidemocrática, mas está conseguindo virar o jogo devido à instabilidade provocada pela invasão russa à Ucrânia. Um grupo de altos funcionários do governo norte-americano passou o fim de semana em Caracas e nesta segunda-feira (7/3), em entrevista transmitida ao vivo de Washington, Jen Psaki, secretária de Imprensa da Casa Branca, confirmou que os Estados Unidos pretendem negociar a importação de petróleo da Venezuela. Maduro também se pronunciou nesta segunda, durante reunião do Conselho de Vice presidentes da Venezuela, que foi transmitida pelo governo. “No sábado passado, chegou à Venezuela uma delegação dos Estados Unidos da América do Norte. Os recebi aqui no Palácio Presidencial. Tivemos uma reunião que eu poderia qualificar como respeitosa, cordial, muito diplomática”, valorizou Maduro. “Fizemos um encontro, no escritório presidencial, ali estavam as bandeiras dos EUA e da Venezuela e elas ficaram lindas. Unidas, como devem estar”, completou o líder venezuelano. “Conversamos por quase duas horas e concordamos em avançar numa agenda de temas de interesse. Achei muito importante conversar cara a cara temas de interesse da Venezuela e do mundo”, afirmou ainda Maduro, sem citar diretamente a questão do petróleo. Veja: Os EUA estão quebrando sua resistência ao regime venezuelano enquanto buscam alternativas para o caso da imposição de um boicote das potências ocidentais ao petróleo russo. O país de Vladimir Putin é um dos maiores produtores mundiais e exporta cinco milhões de barris por dia. A tensão em torno da guerra já fez o valor do barril passar dos US$ 130 e a tendência é de forte alta, fato que está levando consequências ao mundo todo. No Brasil, por exemplo, a política de paridade com o preço internacional entrou em xeque nesta segunda-feira. Por Raphael Veleda e Samuel Pancher
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Fonte: Metrópoles

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