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02/02/2024 08:56h - Brasília - Mundo

Brasileiro suspeito de integrar quadrilha internacional é preso

Grupo atuava em Portugal e pode ter faturado milhões de reais com investimentos falsos - Foto: DIVULGAÇÃO/POLÍCIA CIVIL DO DF

A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu o primeiro integrante de uma suposta quadrilha internacional que teria faturado milhões de reais com golpes de falsos investimentos. O suspeito é brasileiro e foi extraditado de Lisboa, capital de Portugal, onde o grupo estava sediado. Os investigadores brasileiros contaram com a ajuda da INTERPOL. Outros presos ainda esperam o processo de extradição. A prisão aconteceu no aeroporto de Brasília, e o preso foi conduzido para o complexo penitenciário da Papuda. Segundo as investigações, o chefe da quadrilha é David Suckoup, da República Checa. O grupo tinha uma empresa laranja por onde o dinheiro chegava em Portugal, via criptomoedas. " Não conseguimos recuperar todos os ativos desviados das milhares de vítimas espalhadas por todo o Brasil, as que pelo menos elas possam ter um pouco de paz e a satisfação de que algo foi feito. Os responsáveis não saíram ilesos", explicou o delegado responsável pelo caso, Erick Sallum. Suckoup chegou a fugir de Portugal, mas foi preso em Frankfurt, na Alemanha. As autoridades do país estão em contato com os investigadores brasileiros para saber os critérios de prisão se adequam aos padrões europeus. Outros seis brasileiros aguardam a autorização de extradição. Os processos são intermediados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. Algumas pessoas chegaram a perder mais de R$ 1 milhão com os falsos investimentos. O delegado também alerta a população para os golpes cada vez mais articulados e modernos. "Jamais acreditem em promessas de rentabilidades milagrosas. Depois que o dinheiro é entregue aos criminosos, a recuperação é sempre complicada", ressaltou. “A PCDF e a Lei brasileira demonstraram que tem capacidade técnica para alcançar mesmo aqueles que se achavam intocáveis por estarem aplicando os golpes fora do país”, concluiu. Por Rafaela Soares, do DF, em Brasília

Fonte: R7

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