‘Defenderemos cada centímetro do território da Otan’, diz Biden
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, discursa sobre a invasão da Ucrânia pela Rússia, Casa Branca, em Washington - Foto: Michael Reynolds/EFE
Nesta sexta-feira, 11, o presidente Biden reforçou sua posição de apoio aos ucranianos. Ele fez questão de destacar, porém, que o exército dos Estados Unidos não travará uma guerra contra a Rússia na Ucrânia, mas que estão prontos para defender os países-membro da Otan.
“O confronto direto entre a Otan e a Rússia é a Terceira Guerra Mundial, algo que devemos nos esforçar para evitar”, declarou o americano em uma conferência do Partido Democrata.
A Casa Branca anunciou nesta sexta-feira, 11, novas sanções contra a Rússia. Biden pediu o fim das relações comerciais normais do país com Putin. A remoção do status de “Relações Comerciais Normais Permanentes” da Rússia exige, no entanto, a aprovação do Congresso dos Estados Unidos.
Estariam vetadas as importações de produtos de vários setores da economia russa, incluindo frutos do mar, vodca e diamantes. “A totalidade de nossas sanções e controles de exportação está esmagando a economia russa”, afirmou.
Se a solicitação do presidente for aprovada, o governo americano se juntaria, assim, ao G7 e à União Europeia, numa escalada das sanções comerciais.
“Vamos continuar a espremer Putin”, completou o presidente.
O americano garantiu que os EUA estão de portas abertas para refugiados ucranianos. “Devemos recebê-los aqui de braços abertos se precisarem de acesso”, disse.
Mais cedo, Biden conversou por telefone com o líder da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e elogiou a bravura de seu povo. Segundo ele, os telefonemas acontecem diariamente.
Por Duda Monteiro de Barros