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22/11/2021 20:41h - Brasília - Mundo

Dilma reaparece e afirma que a China (ditadura comunista) é a ‘luz contra a decadência ocidental’

A então presidente Dilma Rousseff recebe o secretário-geral do Partido Comunista da China, Xi Jinping. O encontro ocorreu um dia depois do enceramento da 6ª Cúpula do Brics - 17/07/2014 | Foto: Wilson Dias/Agência Brasil.

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou nesta segunda-feira, 22, que a China é um “modelo admirável”. “Representa uma luz nessa situação de absoluta decadência e escuridão que é atravessada pelas sociedades ocidentais”, disse, durante o lançamento do livro China, o Socialismo do Século 21. De Elias Jabbour (Uerj) e Alberto Gabriele (ex-economista da Unctad, agência da ONU para comércio e desenvolvimento), a obra faz uma análise do modelo de desenvolvimento chinês, focalizando sobretudo no papel do Estado e do Partido Comunista no processo, que seria a força motriz do crescimento. A China é uma ditadura e possui um partido único. Para Dilma, porém, há discriminação contra o país. “Há toda uma gama de preconceito e sujeito oculto no caso do desenvolvimento da China”, observou. “Temos de entender a relação entre o partido e os instrumentos de Estado da superação da pobreza.” Dilma não foi a única Além da ex-presidente, o PT formalizou apoio a outras ditaduras. No último dia 10, um secretário do partido emitiu uma nota sobre a eleição de fachada na Nicarágua, da qual o ditador Daniel Ortega saiu vencedor, chamando-a de “grande manifestação popular e democrática.” Depois da polêmica, a legenda excluiu de seu site a nota de saudação. A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann, alegou que o documento não passara por sua revisão. Por Cristyan Costa / Revistaoeste

Fonte: Folha de SP

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