Publicidade

21/03/2024 09:44h - Internacional - Mundo

EUA propõe a conselho da ONU cessar-fogo por liberdade de reféns em Gaza

Projeto de resolução apresentado ao Conselho de Segurança da ONU pelos EUA fala em “cessar-fogo imediato” - Foto: Reprodução

Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA, apresentou um projeto de resolução ao Conselho de Segurança da ONU em busca de um fim temporário da guerra entre Hamas e Israel na Faixa de Gaza. No documento, o país propõe “cessar-fogo imediato ligado à libertação de reféns”. O representante norte-americano anunciou o documento na viagem que faz ao Oriente Médio. Há uma parada programada em Israel, segundo a agência de notícias France-Presse (AFP). O anúncio é importante porque em todas as votações anteriores do Conselho de Segurança da ONU, nos seis de guerra até aqui, os Estados Unidos se opuseram a qualquer proposta que fosse contra a vontade dos israelenses. Porém, vários países, a ONU e o próprio governo norte-americano fazem pressão sobre Israel para um acordo com o grupo extremista Hamas. “Na verdade, temos uma resolução que apresentamos agora, que está perante o Conselho de Segurança da ONU, que apela a um cessar-fogo imediato ligado à libertação de reféns, e esperamos sinceramente que os países apoiem isso”, apontou Blinken na Arábia Saudita. Ainda não há data para reunião do conselho a fim de debater o assunto. Os EUA dizem que cessar-fogo é “sinal forte” Em entrevista ao site Al Hadath, o secretário apontou que tal medida “enviaria uma mensagem forte, um sinal forte” para a paz na região. “É claro que apoiamos Israel e o seu direito de se defender. Mas, ao mesmo tempo, é imperativo que os civis que estão em perigo e que sofrem tão terrivelmente, que nos concentremos neles, que os tornemos uma prioridade, protegendo os civis, obtendo-lhes assistência humanitária”, continuou. A AFP divulgou que essa nova versão apresentada pelos EUA aponta “a necessidade de um cessar-fogo imediato e duradouro para proteger os civis de todos os lados, permitir a entrega de ajuda humanitária essencial e aliviar o sofrimento, em conjunto com a libertação dos reféns ainda detidos”.

Fonte: Metrópoles

Últimas Notícias

Notícias relacionadas