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12/11/2019 15:09h - Londres - Mundo

Família de brasileiros é condenada em Londres por tráfico e prostituição

Flavia e Renato foram condenados a 8 anos cada um, e Raul a 9 anos e dois meses (Foto: Metropolitan Police)

Uma quadrilha formada por três membros de uma mesma família de brasileiros comandava uma rede de tráfico de drogas, prostituição e escravidão moderna em Londres, na Grã-Bretanha. O chefe era o paulista Renato Dimitrov Sacchi, de 43 anos, que, junto com a mulher Flavia Xavier Sacchi, 23, e o irmão Raul Sacchi, 49, tocavam um lucrativo e sofisticado esquema de tráfico de drogas, prostituição e segurança ilegal. A quadrilha faturou uma fortuna, segundo a Scotland Yard, e ostentava nas redes sociais a riqueza com fotos de carros de luxo, joias e maços de dinheiro. No Facebook, eles compartilhavam imagens de ações da Polícia Federal do Brasil e se mostravam ferrenhos críticos da corrupção no Brasil. “Os corruptos piram”, era o comentário mais comum que a família usava na rede social. A polícia estima que o bando arrecadava mais de 1 milhão de libras esterlinas por ano, cerca de 1 milhão 284 mil dólares. A investigação começou em 2017, quando uma uma jovem brasileira, vítima da exploração do bando, procurou a polícia. Ela contou que era obrigada a trabalhar em bordéis e que a quadrilha ameaçava matar sua família no Brasil caso ela tentasse escapar. A identidade da brasileira não foi revelada, mas a partir daí a Scotland Yard começou a investigar as atividades da família, visitando à paisana os bordéis que eles tocavam. A prostituição não é uma atividade ilegal na Grã-Bretanha, mas a exploração de mulheres por cafetões e cafetinas em bordéis é proibida. As irregularidades descobertas levaram à prisão de outros cinco brasileiros envolvidos no esquema: Maria Carvalho, Tony Simão, Henim Almeida, Anna Paula de Almeida Prudente e Antonio Teca Miranda. A família foi presa em fevereiro deste ano e condenada em 24 de outubro. O casal Renato e Flávia Sacchi confessaram os crimes e pegaram 8 anos de cadeia cada um. Raul Sacchi não admitiu a culpa e foi condenado a 9 anos e dois meses.

Fonte: Achei USA

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