Essa madrugada foi de alvoroço para quem está em Israel diante de ataques promovidos pelo Irã. Os estrondos causados pelos misseis foram ouvidos na capital israelense Tel Aviv, onde está o governador de Rondônia Marcos Rocha, prefeitos de cidades importantes do Brasil e outras autoridades que participaram de uma feira de tecnologia. O espaço aéreo está fechado e sem voo para retornar, os políticos brasileiros vivem momentos de grande risco e tensão.
Na tarde de sexta-feira, Marcos Rocha fez uma transmissão ao vivo em sua rede social e falou dos objetivos de sua viagem que já estava programada a cerca de um ano. O governador também falou da tensão vivida pelas autoridades brasileiras que buscam refúgio em dentro de bunker – estrutura parcialmente subterrânea para resistir a ataques de guerra.
.jpg)
Como Israel prometeu continuar revidando aos ataques, a situação dos brasileiros fica ainda mais grave. Os riscos aumentam e o retorno fica inserto. O governo Lula busca alternativa para resgatar os brasileiros, caso a tensão continue ocorrendo de forma intensa.
Sábado de terror
O alvo dessa vez foi o centro do país e a população precisou se proteger em abrigos subterrâneos devido à grande proporção de projeteis que caíram sobre Israel. Ao todo foram quatro ataques de mísseis na noite de sexta-feira (13) e no início da manhã deste sábado (14). A onda de ataques feitos pelo Irã deixou três pessoas mortas e cerca de 80 feridos.
O jornal The Times of Israel noticiou que os ataques não foram mais desastrosos porque o sistema de defesa israelense interceptou grande parte dos projeteis lançados.
Ação e reação
As ofensivas do Irã ocorrem devido uma provocação israelense. Na madrugada de sexta-feira (dia 13, noite de quinta no Brasil), Israel lançou bombas sobre áreas nucleares e militares iranianas. O objetivo foi desarticular o programa nuclear do país. Um dos principais chefes da Guarda Revolucionária e um das Forças Armadas do Irã morreram. Neste sábado (14), a mídia estatal iraniana afirma que 78 pessoas já foram mortas no país diante do ataque feito pelos israelenses.
O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, alertou às autoridades iranianas que "Teerã vai queimar" se continuar disparando mísseis contra civis israelenses. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que os bombardeios vão durar "o quanto for necessário". "Estamos em um momento decisivo na história de Israel", disse.
Ainda nesta manhã deste sábado, o exército israelense deve retomar a operação, segundo o chefe das IDF. "As Forças de Defesa de Israel estão procedendo de acordo com seus planos operacionais, e os caças da Força Aérea estão prontos para retomar os ataques a alvos em Teerã", comunicaram as autoridades.