11/03/2022 23:28h - Ucrânia - Mundo
Militares brasileiros que foram defender a Ucrânia na guerra
Três militares brasileiros juntaram-se à Legião Estrangeira a lutar ao lado dos ucranianos. Foto: DR
Por todo o mundo têm surgido notícias de pessoas que se querem alistar. Segundo a Voz da América, que citou fontes da Embaixada da Ucrânia nos EUA, no dia 6 de março já três mil norte-americanos tinham respondido ao apelo e pedido para integrar a legião. No entanto, os únicos dados avançados pelo presidente Volodymyr Zelensky até ao momento davam conta de 16 mil voluntários na Legião Estrangeira, outros dados apontavam para perto de 20 mil. Voluntários tentam arranjar dinheiro para a viagem Quanto aos portugueses, há também vários terreno de operações na Ucrânia. “Muitos estão no pelotão normal, com espanhóis”, acrescenta o militar brasileiro. São integrados na Legião estrangeira, mas antes têm de passar pela aprovação das autoridades ucranianas. Há mesmo uma plataforma criada pelos ucranianos para recrutar voluntários. Entre as listas de países selecionados está Portugal. Neste site são fornecidos os contactos que em cada país devem ser feitos para se dar início ao processo de integração na unidade de combate. Em Portugal, segundo esta plataforma, são facultados os telefones do consulado da Ucrânia, no Porto, e embaixada da Ucrânia, em Lisboa. No entanto, o número de portugueses que já foram ou estão a ir para a Ucrânia não é divulgado. À CNN Portugal, fonte do consulado confirmou que tem recebido vários contactos nos últimos dias de pessoas que querem ir combater, mas garantiu que a informação quanto ao número de voluntários que estão a integrar a legião está a ser gerido pelo adido militar da embaixada da Ucrânia em França. Também a embaixada da Ucrânia em Lisboa alega que, por agora, não tem ainda dados sobre os portugueses. O certo é que nos últimos dias são vários os ex-militares, em particular ex-comandos e ex-paraquedistas, que nas redes sociais falam da sua ida ou da de colegas para a Ucrânia de forma a integrarem o exército e lutarem contra a Rússia. Muitos estão até a pedir ajuda para tentar reunir dinheiro para a viagem, pois esta tem de ser paga pelo próprio voluntário. É o que está a fazer o ex-comando Nuno M., que no seu instagram colocou um telefone para onde se pode enviar dinheiro. Segundo as orientações que são divulgadas pelas autoridades ucranianas, há 7 passos a dar para se combater: contactar a embaixada, ter documentação e equipamento se recomendado, entregar os documentos na embaixada e submeter-se a uma entrevista, escrever um documento para se alistar na legião, receber as instruções sobre a ida para a Ucrânia, fazer a viagem e quando chegar pode então juntar-se aos milhares de estrangeiros que lutam ao lado dos ucranianos. "Mas não gostamos da guerra. Estamos aqui pela Paz", garante André K. Por Catarina Guerreiro🚨 Approximately 40k foreign fighters (military and ex military) have made it to Kyiv. So many Canadians, they gave them their own unit (500 and growing). 🍁🇺🇦
— Dean Blundell (@ItsDeanBlundell) March 7, 2022
Fonte: CNN Portugal