Publicidade

07/04/2022 08:39h - Brasil - Mundo

Ministro ucraniano diz que pauta com Otan é sobre “armas, armas e armas”

"Por mais estranho que possa parecer, hoje as armas servem ao propósito da paz", disse chefe das Relações Exteriores da Ucrânia antes de reunião com aliança - Dursun Aydemir/Anadolu Agency via Getty Images.

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, falou na sede da Otan em Bruxelas nesta quinta-feira (7), onde os ministros das Relações Exteriores da Otan e do G7 estão reunidos esta semana para discutir sanções contra a Rússia e formas de apoiar a Ucrânia. “Minha agenda é muito simples. Ele tem apenas três itens nele. São armas, armas e armas”, disse Kuleba a repórteres. “Fornecer armas à Ucrânia foi a melhor maneira de “conter Putin e derrotar o exército russo na Ucrânia para que a guerra não se espalhe ainda mais”, complementou. “O exército ucraniano e toda a nação ucraniana demonstraram que sabemos lutar. Sabemos como vencer. Quanto mais armas tivermos, e quanto mais cedo elas chegarem à Ucrânia, mais vidas humanas serão salvas, mais cidades e vilarejos não serão destruídos e não haverá mais Buchas”, disse. Ele pediu aos ministros das Relações Exteriores da Otan e do G7 que “deixem de lado suas hesitações, sua relutância em fornecer à Ucrânia tudo o que ela precisa”, concluindo que “por mais estranho que possa parecer, hoje as armas servem ao propósito da paz”. Falando ao lado de Kuleba, o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, disse que os países da aliança “estão fornecendo suporte de equipamentos para você defender seu direito de autodefesa, que está consagrado na Carta da ONU e é uma necessidade urgente de apoiar ainda mais a Ucrânia”. Stoltenberg disse estar certo que a Otan “atenderá à necessidade de mais sistemas de defesa aérea, armas antitanques, armas mais leves, mas também mais pesadas, e muitos tipos diferentes de apoio à Ucrânia”. Após o encontro, Kuleba foi às redes sociais e disse ter discutido sobre como os países aliados poderiam levar a assistência militar, econômica e humanitária à Ucrânia para o próximo nível. “A Ucrânia propõe um acordo justo: o mundo nos fornece todo o apoio de que precisamos; lutamos e derrotamos (o presidente russo) Vladimir Putin na Ucrânia”, escreveu. Por James Frater e Nic Robertson
Publicidade

Fonte: CNN Brasil

Notícias relacionadas