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03/01/2020 11:22h - Estados Unidos - Mundo

Pentágono diz que Soleimani tinha planos para atacar os EUA

Segundo Pentágono, comandante iraniano "orquestrou" ataques em bases de coalizão no Iraque e aprovou os "ataques" na embaixada dos EUA e Bagdá - Nazanin Tabatabaee via Reuters

O ataque dos Estados Unidos que matou o comandante da força Quds do Irã, Qassem Soleimani, teve como objetivo impedir futuros planos iranianos de ataques e proteger cidadãos norte-americanos no Oriente Médio, informou o Pentágono. "Sob a ordem do presidente (Donald Trump), as Forças Armadas dos EUA agiram defensivamente para proteger os cidadãos norte-americanos no exterior ao matar Qassem Soleimani", afirmou o Pentágono em um comunicado. "Este ataque teve como objetivo impedir futuros planos iranianos de ataque", informou, reiterando que os EUA continuarão a tomar as medidas necessárias para proteger seus cidadãos e os interesses em todo o mundo. De acordo com o Pentágono, Soleimani "orquestrou" ataques em bases de coalizão no Iraque ao longo dos últimos meses e aprovou os "ataques" na embaixada dos EUA e Bagdá, ocorridos no início desta semana. Uma autoridade norte-americana, que falou na condição de anonimato, disse que o Pentágono estava ciente da possibilidade de uma resposta iraniana, enquanto autoridades militares estavam prontas para se defender. O senador democrata Chris Murphy disse que, embora Soleimani fosse "um inimigo dos Estados Unidos", o assassinato poderia colocar mais norte-americanos em risco. "Uma das razões pelas quais geralmente não matamos autoridades políticas estrangeiras é a crença de que tal ação matará mais e não menos norte-americanos", tuitou Murphy. A ex-embaixadora dos EUA na Organização das Nações Unidas (ONU), Nikki Haley, disse que a morte de Soleimani "deve ser aplaudida por todos que buscam paz e justiça". Antes do ataque, o secretário de Defesa dos EUA, Mark Esper, afirmou que havia indícios de que o Irã ou forças que o país apoia poderiam estar planejando ataques adicionais, alertando que o "jogo mudou" e que é possível que os EUA tivessem que tomar medidas preventivas para proteger vidas norte-americanas.

Fonte: Reuters

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