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01/05/2022 15:27h - Ucrânia - Mundo

Por vingança pelas derrotas que vem sofrendo, ditador Putin deve decretar "guerra total" na Ucrânia, diz inteligência britânica

Presidente russo, Vladimir Putin, deve anunciar uma "guerra total" no próximo dia 9 de maio. Foto: Sputnik/Alexei Danichev/Kremlin via REUTERS.

O presidente russo, Vladimir Putin, deve decretar “guerra total” no próximo dia 9 de maio, no mesmo dia em que a Rússia obteve vitória sobre os nazistas na Segunda Guerra Mundial. As informações são das agências de inteligência britânica. De acordo com o jornal The Independent, Putin deve abandonar a “operação militar especial” e decretar uma “guerra total” a Kiev. O presidente quer uma “vingança” pelas derrotas que vem sofrendo desde o início da guerra em fevereiro. Como consequência, o Kremlin deve ativar a Lei marcial. Em resposta aos rumores de uma “guerra total”, a secretária de Relações Exteriores do Reino Unido, Liz Truss, disse que os países que se opõem à invasão da Ucrânia pela Rússia devem dobrar seu apoio. Já o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que o fornecimento de armas pesadas a Kiev representa uma ameaça à segurança do país do leste europeu. Milhões não conseguem fugir A Agência da ONU para Refugiados (Acnur) lembrou nesta semana que os países vizinhos à Ucrânia estão lidando com um enorme fluxo de refugiados e estão oferecendo proteção e outros serviços para essa população. A porta-voz do Acnur, Shabia Mantoo, pediu ajuda para ajudar aproximadamente 8,3 milhões de ucranianos que fugiram do país desde o início da guerra, sendo que 90% das mulheres e crianças. Ela ainda afirmou que quase 13 milhões de pessoas devem estar sitiadas no país, sem conseguir sair de várias áreas devido aos riscos de segurança. Mantoo afirmou que Acnur e parceiros estão buscando US$ 1,85 bilhão, verba que será usada no apoio aos civis da Ucrânia que estão agora abrigados em países vizinhos, como Polônia, Moldávia, Romênia, Hungria e Eslováquia.

Fonte: YAHOO

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