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12/01/2022 20:20h - Ji-Paraná - Policial

Exame comprova que mulher encontrada morta em guarda-roupas foi estuprada

Exames comprovaram a presença de sêmen nas partes íntimas da vítima. Polícia investiga se o abuso aconteceu antes ou depois da morte - Foto: Facebook/Reprodução.

A autópsia realizada no corpo de Ângela Maria Silva Duarte, a mulher que foi encontrada morta dentro do guarda-roupas do vizinho em Ji-Paraná (RO), comprovou que ela foi estuprada e asfixiada. Agora a polícia investiga se o abuso aconteceu antes ou depois da morte. O principal suspeito de ter cometido o crime é o vizinho, dono da casa onde o corpo de Ângela foi localizado. Ele fugiu depois do crime, mas foi encontrado e preso na última semana em uma fazenda de Rondolândia (MT). "Desde o princípio pairou dúvida sobre violência sexual pelo modo como o cadáver foi encontrado, despido de roupas íntimas", apontou o delegado Luis Carlos Hora. Segundo o delegado, os exames realizados no corpo constataram a presença de sêmen nas partes íntimas de Ângela e sinais claros de asfixia. "Agora há duvidas se é um caso de homicídio qualificado por asfixia ou um estupro qualificado resultado em morte", revelou Luis Carlos. O suspeito ainda não foi interrogado oficialmente pela Polícia Civil e ainda não há data prevista para o interrogatório. Conforme o delegado responsável pelo caso, os policiais que prenderam o homem em Mato Grosso relataram que ele confessou ter atacado Ângela, mas diz não lembrar de nada que aconteceu depois. De acordo com o Código Penal brasileiro, tanto o homicídio quanto estupro resultado em morte podem levar o réu a cumprir pena de 12 a 30 anos de reclusão. Se comprovada culpa, o suspeito também pode responder por ocultação de cadáver que pode elevar a pena em até três anos a mais. Por Jaíne Quele Cruz

Fonte: G1/RO

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