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16/07/2018 11:25h - Ariquemes - Policial

Possível ossada de Tainá revela que jovem foi morta de forma cruel, diz delegado

Restos mortais foram encontrados na última sexta-feira (13), em Monte Negro. Polícia relatou que mulher morreu de maneira cruel e sem possibilidade de defesa. Exame de DNA vai apontar se ossada era de mulher que desapareceu no dia 27 de outubro.

O delegado regional de Ariquemes, Rodrigo Duarte, deu uma coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira (16), para falar sobre o fato da polícia ter encontrado uma ossada humana na sexta-feira (06), a cerca de 14 quilômetros da entrada de Monte Negro, na BR-421. Restos mortais podem ser da jovem Tainá Carina, de 21 anos, desaparecida desde o dia 27 de outubro. Segundo o delegado, os ossos estavam há pouco mais de 250 metros das margens da rodovia. De acordo com ele, os restos mortais estavam concentrados em uma gruta. “Os peritos fizeram algumas buscas e escavações para localizar o restante dos ossos. Era uma área ampla, de mata densa, mas esse procedimento é importante para que o odontólogo legal monte esse esqueleto para constatar altura, etnia, etc. É importante destacar que encontramos algumas roupas no local também. Fomos até Monte Negro para que a mãe dela fizesse o reconhecimento dessas vestes e ela e o tio confirmaram que eram da Tainá. Colocamos fim ao mistério, mas não à investigação”. Rodrigo Duarte afirmou que a ossada encontrada era de uma mulher, com idade de 19 a 29 anos, pois o odontólogo legal trabalha com uma média e margem de erro. “Pelo crânio e pela bacia foi possível determinar que era uma mulher, com idade nessa faixa. Tainá tinha 21 anos. A altura estimada já foi determinada, mas não há condições de saber se tinha a mesma altura da vítima. Também encontramos a base de um crânio que seria de um feto ou de um macaco. Se for de um feto, ele teria aproximadamente 32 semanas de gestação, que coincide com o bebê que a Tainá estava esperando. O que vai determinar com precisão se a ossada era dela é o exame de DNA. O material já foi enviado para Porto Velho. Pedimos prioridade para fazerem os procedimentos e muito em breve teremos o resultado”, destacou o delegado. Rodrigo Duarte também deu informações aos jornalistas de como teria sido a morte de Tainá Carina. “Provavelmente a vítima foi atraída para aquele local, pois é de difícil acesso e o transporte do corpo, se ela fosse morta em outro ponto, seria dificílimo. Ela foi morta lá. Não sabemos se o criminoso levou a arma do crime para lá, mas era um objeto cortocontundente. Em linhas gerais, uma foice, machado ou facão. Não havia marcas de arma de fogo e provavelmente não foi utilizada uma faca pequena. A ossada adulta estava completa e não havia nenhuma lesão no restante do corpo, exceto uma em V, na altura da mandíbula inferior. A pancada foi tão forte que a vítima teve a mandíbula fraturada e perdeu alguns dentes. Normalmente a pessoa se defende, mas neste caso, não havia nenhuma outra lesão nos braços. Nas vestes, não havia cortes e ela foi atacada sem nenhuma possibilidade de defesa. O crime foi premeditado e a arma do crime deveria estar no local já e ela foi atraída. O criminoso a atacou de maneira covarde”, apontou ele. Leia também: Com exame, Polícia Civil quer descobrir quem é pai da criança em ossada encontrada em Monte Negro
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Fonte: Jornal Rondoniavip

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