03/08/2022 21:23h - Brasília - Política
Bolsonaro critica linguagem neutra, ainda não oficializada, na Argentina
Oficialização do uso da linguagem neutra não ocorreu na Argentina. Foto: Alan Santos
O assunto é alvo de controvérsia na Argentina. Em junho, a cidade de Buenos Aires, por exemplo, chegou a publicar uma resolução que proibia expressamente o uso da linguagem neutra em salas de aulas. Professores deveriam lecionar de acordo com as regras da língua espanhola, suas normas gramaticais e as diretrizes oficiais para seu ensino", não podendo adotar "supostas marcas de gênero inclusivo". A linguagem neutra é uma das principais pautas de deputados apoiadores do presidente nos estados e já chegou até ao Supremo Tribunal federal (STF). Um levantamento da Agência Diadorim, realizado no fim do ano passado, mostrou que havia 34 projetos tramitando em Assembleias Legislativas para impedir a variação da linguagem em 19 Estados e no Distrito Federal. Em geral, os deputados que fizeram a proposta utilizaram basicamente o mesmo texto, que diz garantir aos estudantes o direito ao aprendizado da língua portuguesa “de acordo com a norma culta e orientações legais de ensino estabelecidas com base nas orientações nacionais de Educação, pelo Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp)”. Para isso, “fica expressamente proibida a denominada ‘linguagem neutra’ na grade curricular e no material didático de instituições de ensino públicas ou privadas, assim como em editais de concursos públicos”, dizem as propostas.- Lamento a oficialização do uso da "linguagem neutra" pela Argentina. No que isso ajuda o seu povo? A única mudança provocada é que agora há "desabastecimente", "pobreze" e "desempregue". Que Deus proteja os nossos irmãos argentinos e os ajude a sair dessa difícil situação.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) August 3, 2022
Fonte: IG