Delegado Rodrigo Camargo a grupos de Direita em Rondônia: "No atual cenário, sabe o que mais querem?; é um bode expiatório, eu não vou cair nisso não"

Da redação Rondoniavip Em uma transmissão ao vivo no Instagram, na noite da última quarta-feira (23), o delegado da Polícia Civil, Rodrigo Camargo, agradeceu os 11.804 votos que recebeu nas eleições do dia 02 de outubro, que o fizeram conquistar uma cadeira na Assembleia Legislativa de Rondônia como deputado estadual pelo partido Republicanos. “Recebi 11.804 votos de confiança, que acreditaram no nosso projeto e na grande maioria das cidades de Rondônia. Fomos eleitos sem apoio de nenhum grupo político. Nenhum grupo político empurrando minha campanha e apoio de nenhum vereador de Ariquemes. Concorrendo a um cargo de deputado estadual no Vale do Jamari, que é extremamente politizado e com grandes nomes. Acabamos surpreendendo muita gente”. O parlamentar recém-eleito aproveitou a oportunidade para explicar porquê pouco está se manifestando sobre os atuais atos de direita que vem ocorrendo em todo o País. “No atual momento, estamos vivendo um cerceamento da liberdade de expressão. São movimentos legítimos. Mas eu não tenho imunidade parlamentar. Estou sujeito aos regramentos do estatuto da Polícia Civil. Só terei a imunidade após o dia 01 de fevereiro. Antes disso, até na diplomação do TRE que está prevista no dia 15 de dezembro, ainda estou como delegado, titular do DPI (Departamento de Polícia do Interior), em Porto Velho. Eu não tenho medo e nem sou covarde. Vocês sabem disso, [ no atual cenário, sabe o que mais querem? é um bode expiatório!, é alguém pra apontar o dedo ali e pum.. tá fora, esse aqui nós vamos pegar ], eu não vou cair nisso não !”. Disse Camargo. O delegado Rodrigo Camargo explicou aos seus eleitores e quem assistiu a transmissão, onde está morando e trabalhando. “Estou morando e trabalhando em Porto Velho. Sou um cara de trincheira, de combate. Onde é a Assembleia? Porto Velho! A Assembleia tem dois dias para sessões e discussões: terça e quarta. É normal que muitos deputados estejam aqui nesses dois dias e retornem às suas bases. Eu não acho isso uma forma legal de trabalhar. Você que é empresário, acha que esse funcionário vai produzir bem trabalhando duas vezes por semana? A pessoa recebe mensalmente e trabalha duas vezes por semana. Não vai dar certo”. Leia também: Delegado de Ariquemes diz que Rondônia é o "Texas" do Brasil E completa: “Eu quero estar ali para discutir, saber como está tramitando. Eu fui eleito para trabalhar. O meu compromisso, o que eu acho, é que a pessoa tem que trabalhar em seu local todos os dias. Quem pensa diferente, ok, cada um tem sua forma. Quem quiser conversar comigo em Ariquemes, no contra turno de trabalho da Assembleia, estarei na cidade uma ou duas vezes por semana”. O futuro deputado estadual destacou que não vai esquecer de quem mora em outras cidades do interior do estado. “Já estou criando um gabinete virtual. A pessoa vai lá, agenda um horário e minha assessoria vai marcar. Vai entrar em contato com a pessoa e vai dizer: olha, o delegado vai atender o senhor ou senhora tal horário e taí o link. Se você não quiser gastar com deslocamento para Porto Velho ou Ariquemes, taí: atendimento virtual”. Pioneirismo E Rodrigo Camargo prometeu e vai cumprir aquilo que sempre falou em suas reuniões e visitas de campanha: vai fazer um processo seletivo para escolher sua equipe de assessores parlamentares de segundo escalão, algo inédito na história da política rondoniense. “Eu não tenho nenhum projeto político. Não vou nomear assessores pensando na campanha daqui dois anos ou quatro anos. Quem votou em mim, sabe o que vou fazer: dar resultado na prática e cobrar da minha equipe, resultados de excelência. Não existe forma melhor do que fazer um processo seletivo. Irei trabalhar com pessoas técnicas e vou selecioná-las por meio desse processo”, destacou ele. E ainda comenta: “Vou fazer uma live só sobre a formação de equipe, mas já adianto algumas coisas – vou criar um e-mail, para que as pessoas enviem seus currículos lá, dizendo as suas habilidades. Um exemplo: sou contador, trabalho com finanças públicas, tenho passagem ali, por aquele outro. A partir daí, a pessoa vai assinar um termo autorizando para que possamos fazer uma investigação social sobre ela. Já aviso que vai ter um formulário gigante para preencher”. Por fim, o delegado e futuro deputado estadual ainda alertou: “A equipe verificou, deu ok e está dentro do perfil, ainda haverá uma prova. Como é que vou colocar alguém para trabalhar comigo na Assembleia, para fazer legislação, para acompanhar finanças públicas ou setor de educação, se a pessoa não tem conhecimento técnico para isso? Não dá”. Veja a íntegra da live:

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