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15/05/2019 14:31h - Brasília - Política

Duplicação é descartada e BR-364 vai ficar só no tapa-buracos

A proposta de restauração e duplicação da rodovia, mesmo com privatização, será discutida apenas no ano que vem e depende da recuperação da economia do país.

O governo federal só terá recursos para os serviços de manutenção e tapa-buracos da BR-364 em 2019. Este foi o comunicado do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, à bancada federal da Rondônia, ontem, numa reunião em Brasília. A proposta de restauração e duplicação da rodovia, mesmo com privatização, será discutida apenas no ano que vem e depende da recuperação da economia do país. O ministro Tarcísio Freitas disse que poderá repassar para a superintendência do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) de Rondônia e Acre, apenas R$ 116 milhões para investimentos na BR-364. No ano passado foram gastos R$ 250 milhões em manutenção e na restauração de alguns trechos da rodovia. A notícia não agradou os parlamentares de Rondônia. O coordenador da bancada, deputado Lúcio Mosquini (MDB), reivindicou pelo menos mais R$ 50 milhões para a rodovia, mas não foi atendido. A única contrapartida que o ministro fez foi o remanejamento de R$ 20 milhões, que seriam utilizados em pontos de melhorias na própria rodovia, como em faixas adicionais nos pontos críticos, viadutos e travessias urbanas, para serem utilizados em manutenção. “Temos apenas os R$ 116 milhões para manutenção e, com a autorização da bancada, vamos fazer esse remanejamento de R$ 20 milhões, que seriam usados em novos projetos, e ainda teremos que tentar remanejar recursos de outras obras ou de outros Estados para conseguir concluir a ponte do Abunã”, relatou o ministro. De acordo com o superintendente do Dnit em Rondônia, cerca de R$ 10 milhões dos R$ 116 milhões previstos já foram gastos e esse orçamento também terá que atender também a manutenção das demais rodovias federais no Estado, como as BRs 425 e 429. “Vamos otimizar ainda mais os recursos para que as rodovias tenham manutenção o ano inteiro”, disse.
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Fonte: Diário da Amazônia

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