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08/08/2022 21:30h - Brasília - Política

'Entre vacina e cloroquina, fiquei em cima do muro', diz Bolsonaro

Bolsonaro afirmou que ficou 'em cima do muro', negou ter defendido o uso da cloroquina e disse que não atuou contra a compra ou aplicação de vacinas no Brasil. (Foto: SERGIO LIMA/AFP via Getty Images)

O presidente Jair Bolsonaro (PL) negou ter feito campanha ou defendido o uso de remédios comprovadamente ineficazes contra a Covid-19 como, por exemplo, a hidroxicloroquina e a cloroquina. O candidato à reeleição também afirmou que não desestimulou ou atuou contra a aplicação da vacina no Brasil. Em entrevista ao Flow Podcast, Bolsonaro afirmou que ficou "em cima do muro". No podcast, o mandatário fez diversas críticas à imunização obrigatória e defendeu que as pessoas deveriam ter liberdade de escolher entre a vacina e o chamado "kit covid", com medicamentos ineficazes contra a doença. “Eu não fiquei do outro lado do politicamente correto. Eu fiquei em cima do muro. Olha, é isso: você tem que decidir se quer tomar a vacina ou não. Você tem que decidir se vai tomar vacina ou não”, disse o presidente. Bolsonaro voltou a dizer que não tomou a vacina e defendeu que os médicos tivessem a liberdade de receitar medicamentos comprovadamente ineficazes contra a doença que matou mais 700 mil pessoas no país. O chefe do Executivo também voltou a falar contra a política de isolamento social, praticada em 2020, e disse que a ideia dele era proteger os mais velhos mas manter os mais jovens em atividade. “Pode ser um placebo. Pode ser. Mas chama-se liberdade médica. Autonomia médica. Que foi também castrado essa questão”, defendeu o mandatário. Bolsonaro voltou a criticar o Supremo Tribunal Federal (STF) por ter dado autonomia aos estados nas políticas de combate à pandemia, afirmando que perdeu o poder de conduzir a questão.

Fonte: YAHOO

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