16/10/2021 18:53h - Brasil - Política

Marcelo Queiroga garante toda a população imunizada até o fim do ano

Declaração do ministro foi dada durante participação em evento pelo 'Dia D da Campanha Nacional de Multivacinação', em São Luís - FACEBOOK/REPRODUÇÃO.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que todos os brasileiros serão vacinados contra a Covid-19 até o fim de 2021. A declaração foi dada durante evento pelo "Dia D da Campanha Nacional de Multivacinação", em São Luís, no Maranhão. “Estamos nos preparando para sair da maior crise sanitária que a humanidade já enfrentou. Isso se deve ao esforço conjunto de todos nós. Eu tenho certeza de que haveremos de vencer em breve essa pandemia. Isso eu posso me comprometer com vocês porque eu sei que até o final do ano toda a população brasileira estará imunizada”, disse. Queiroga lembrou que o Brasil chegou à marca dos 100 milhões de pessoas vacinadas com as duas doses de uma vacina anti-Covid ou com um imunizante de dose única. O total corresponde a 47% da população. De acordo com o Localiza SUS, mais de 149 milhões de pessoas, cerca de 70% dos brasileiros, já receberam ao menos uma dose. Desse total, 42,3% foram imunizados com a vacina da AstraZeneca e 31,5% com a CoronaVac. Os imunizantes da Pfizer e da Janssen correspondem a 24,2% e 1,9% das aplicações, respectivamente. Durante o evento deste sábado, Queiroga afirmou que o Brasil sempre foi referência em campanhas de vacinação e que desempenha o mesmo papel durante a pandemia. O ministro criticou a exploração política da imunização e disse que o governo federal trabalha para que em breve as pessoas possam se ver "livres de máscaras, de distanciamentos". "As vacinas, elas não são de A, B ou C. Elas são do povo brasileiro. O Ministério da Saúde não faz política na saúde. Faz política de saúde. Através das políticas públicas de saúde, executadas e com concretude, o governo do presidente Bolsonaro está contendo o caráter pandêmico da Covid-19", declarou. 'Decisão pessoal' Na última quinta-feira (14), Queiroga comentou a decisão do presidente Jair Bolsonaro de não se vacinar contra a Covid-19. Para o médico cardiologista, essa é uma decisão pessoal. O ministro também disse esperar que a população busque os postos de vacinação, já que essa é a principal estratégia contra a doença. "O governo do presidente Bolsonaro defende a dignidade da pessoa humana, a vida, a liberdade e a tomada de decisão, que é algo pessoal. Então, vamos esperar que as pessoas busquem a sala de vacinação. No caso do presidente, que ele saiba tomar a melhor decisão para ele e para o nosso país, como tem feito até agora", afirmou. No mesmo dia, o ministro aplicou a dose de reforço contra a Covid-19 no chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, general Augusto Heleno. A imunização foi feita na Unidade Básica de Saúde nº 2 de Brasília, na Asa Norte.

Fonte: R7

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