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07/12/2018 08:07h - Brasília - Política

Senador preso Acir Gurgacz é proibido de sair de Brasília para evento em Ji-Paraná

Parlamentar queria participar de lançamento de obras de esgoto em Rondônia.

A Justiça negou nesta quinta-feira (6) um pedido do senador Acir Gurgacz (PDT) – preso em regime semiaberto no Complexo da Papuda, mas que dá expediente no Congresso – para visitar a base eleitoral dele, em Rondônia. O parlamentar tinha intenção de comparecer a um evento no município de Ji-Paraná, pela manhã de 10 de dezembro. Ao G1, o senador disse que o evento está marcado para o lançamento das obras de esgoto sanitário no local. “Estou trabalhando desde 2003 para conseguir essa obra lá. Foram R$ 180 milhões através do Ministério das Cidades. Conseguimos a verba, e agora não posso acompanhar o ministro.” “Fazer o quê? Tem que aceitar.” No entendimento da juíza Leila Cury, da Vara de Execuções Penais (VEP), o senador só teria direito de sair do Distrito Federal depois de cumprir um sexto da pena dele por crimes financeiros, que chega a quatro anos e seis meses de prisão. Na prática, ele só poderia sair depois de nove meses de prisão. Ele está detido desde 17 de outubro, ou seja, há menos de dois meses. Este foi o mesmo motivo que levou a juíza a barrar o senador no saidão de presos durante o feriado prolongado da Proclamação da República. “Dessa forma, não é possível autorizar o deslocamento do sentenciado para outra comarca neste momento processual”, escreveu. Fisioterapia Na semana passada, Acir Gurgacz sofreu outro revés na Justiça. A juíza não o autorizou a fazer sessões de fisioterapia fora da cadeia. A defesa do parlamentar argumentou que ele sofre de dores na coluna e pediu para que o tratamento começasse já nesta semana. No entanto, a juíza Leila Cury justificou que o mais recente exame do político, feito pelo Instituto Médico Legal (IML), não apontou nada. "Não há referências a problemas em sua coluna vertebral", escreveu. “Estou com problema na coluna, e não foi autorizado. Não há o que discutir. Mas quero dizer que continuo trabalhando muito [como senador]. Não é fácil.”

Fonte: G1/RO

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