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05/08/2020 08:06h - Brasil - Saúde

1 pessoa morre a cada 15 segundos no mundo por coronavírus

Funcionários de cemitério de Nova Iguaçu (RJ) enterram homem de 62 anos vítima da Covid-19 16/07/2020 - Pilar Olivares/Reuters

O número de mortes causadas pelo novo coronavírus ultrapassou a marca de 700 mil nesta quarta-feira, 5, de acordo com a universidade americana Johns Hopkins. Estados Unidos, Brasil, Índia e México são os países com o maior número de vítimas no mundo. Um levantamento da agência Reuters mostrou que quase 5,9 mil pessoas morrem a cada 24 horas em decorrência da covid-19. Isto representa 247 vítimas por hora ou 1 morte a cada 15 segundos. O cálculo foi feito com dados coletados nas últimas duas semanas. O presidente americano Donald Trump disse que o vírus está controlado na medida do possível nos EUA, onde mais de 155 mil pessoas morreram em meio a respostas sanitárias confusas que falharam em frear o aumento de novos casos do coronavírus. "Eles estão morrendo, isto é verdade", Trump disse em uma entrevista ao site Axios. "É o que é. Mas isso não significa que não estamos fazendo tudo que podemos. É uma praga horrível." No Brasil, o presidente Jair Bolsonaro minimizou a gravidade da pandemia e se opôs a medidas de distanciamento social mesmo depois de ele e outras autoridades testarem positivo para o vírus. Inicialmente, a pandemia demorou a atingir a América Latina, mas as autoridades têm tido dificuldade para controlar a disseminação do vírus por conta da pobreza da região e das cidades populosas. Muitas pessoas são trabalhadoras informais e tiveram que continuar trabalhando em meio à pandemia. Até mesmo em partes do mundo que tinham registrado diminuição da curva de casos, novas infecções estão sendo registradas, com países atingindo recordes diários de novos casos e mostrando que a batalha está longe do fim. Austrália, Japão, Hong Kong, Bolívia, Sudão, Etiópia, Bulgária, Bélgica e Israel registraram aumento de casos recentemente. A Austrália confirmou um novo recorde diário de óbitos nesta quarta-feira, 5.

Fonte: Estadão

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