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15/05/2018 08:33h - Porto Velho - Saúde

Baixa adesão dos grupos de riscos à vacina contra influenza preocupa Semusa

Porto Velho tem registrado casos de pneumonia em pessoas que deveriam estar imunizadas

Apesar de a Prefeitura de Porto Velho ter disponibilizado 39 unidades de saúde – 20 na capital e 19 ao longo da BR, para atender os grupos de riscos com a vacinação contra gripe neste sábado,12, durante campanha nacional, foi baixa a adesão dos grupos de risco. Foram imunizadas 11 mil pessoas. A vacinação continua disponível nas UBS de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. Seiscentos profissionais da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) estiveram envolvidos na ação no sábado. “A baixa procura é preocupante”, afirma a gerente de Imunização da Semusa, Elizeth Gomes. Segundo ela, Porto Velho não tem casos de H1N1, mas outros estados têm até registros de óbitos, por isso faz-se necessário formar uma barreira contra o vírus. “Infelizmente, o grupo de risco mais vulnerável à doença não tem mostrado interesse na vacinação”, afirma a técnica, alertando quea Semusa tem registrado muitos casos de pneumonia em pessoas que deveriam estar imunizadas. A capital recebeu do Ministério da Saúde 110 mil doses para a campanha deste ano, que encerra no dia 06 de junho. Até o momento foram aplicadas 55 mil doses, incluindo nesse montante as 11 mil do sábado. Grupos de riscos Crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes, Mulheres que deram à luz nos últimos 45 dias, pessoas com mais de 60 anos, profissionais da saúde, professores da rede pública e particular, população indígenas, portadores de doenças crônicas, Indivíduos imunossuprimidos, pessoas privadas de liberdade, adolescentes internados em instituições socioeducativas. A vacina imuniza contra os três tipos de influenza; H1N1, H3N2 e influenza B. Complicações O quadro clínico da influenza costuma ser mais grave. Ocorrem febre alta, calafrios, dor de garganta, tosse, mialgias e cansaço. As complicações mais temidas são pneumonia viral ou bacteriana, síndrome da angústia respiratória (SARS) e, nos casos mais graves, óbito. As complicações ocorrem de forma mais grave em crianças abaixo de 5 anos, idosos, gestantes, puérperas (pós-gravidez) e pessoas com patologias crônicas.

Fonte: Comdecom

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