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12/11/2020 14:30h - Porto Velho - Saúde

Campanha contra a poliomielite é prorrogada até 20 de novembro em Rondônia

Para imunizar contra a poliomielite, a Agevisa explica que os funcionários da área da saúde foram orientados sobre os cuidados

O Governo de Rondônia, por meio da Agencia Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), aderiu a prorrogação da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite 2020 do Ministério da Saúde. Conforme definido, as doses das gotinhas estarão disponíveis até o dia 20 de novembro nos postos de vacinação em todo o Estado. A meta da cobertura vacinal estimada para Rondônia é de 95% de uma população de 105.904 crianças de 1 a 4 anos de idade. Segundo apresentado pela Agevisa, a estimativa é de que 69 mil crianças não foram vacinadas durante o período normal da campanha, ocorrido entre 5 a 30 de outubro. Segundo o coordenador Estadual de Imunização da Agevisa, Ivo Barbosa, o principal motivo que impactou na falta de adesão à campanha está relacionado com cenário causado pela pandemia do coronavírus. Ele lembra que a falta de adesão na campanha é contabilizada em nível nacional. “Nós estamos vivendo um ano atípico. Estamos aprendendo a nos adaptar, e nos anos anteriores normalmente essa campanha era realizada no mês de junho para agosto, e sim tinha uma procura muito boa pela vacina, onde durante apenas um mês conseguíamos atingir a meta. Esse ano, infelizmente em virtude da pandemia tivemos que atrasar a campanha, porque entre junho e julho estávamos em um fase difícil da Covid com relação ao isolamento, mas a Organização Mundial de Saúde diz que a imunização não pode parar, é considerada serviço essencial”, enfatizou o coordenador. De acordo com dados levantados do site do Ministério da Saúde, nove municípios de Rondônia não lançaram a contabilização até o momento das crianças imunizadas contra a poliomielite, são eles: Colorado do Oeste, Costa Marques, Ouro Preto do Oeste, São Miguel do Guaporé, Alvorada D’oeste, Alto Alegre dos Parecis, Cujubim, Parecis, e Seringueiras. “Estamos fazendo agora um relatório para poder estar alertando esses municípios novamente, e falando da importância de estar alimentando o site, uma vez que é por meio do site que podemos estar intervindo epidemiologicamente”, alertou o coordenador Estadual de Imunização da Agevisa, Ivo Barbosa, enfatizando que os municípios podem alimentar o site com as informações até 10 dias após o fechamento da campanha. “Enquanto a gente não erradicar a poliomielite no Mundo nós vamos ter que continuar vacinando, temos ainda dois países que são endêmicos, por isso que o Brasil precisa ter excelentes coberturas vacinais com as crianças menores de 5 anos”, disse o coordenador. ESTRATÉGIA Segundo o coordenador Ivo Barbosa as estratégias para que a população atinja as metas e os municípios alimentem o site do Ministério da Saúde, com as informações essenciais de vacinação, estão sendo feitas com orientações para a intensificação da campanha. “Estamos informando aos municípios, ou seja,fazendo análises, mostrando como estão as coberturas vacinais que eles precisam intensificar, tanto na zona urbana quanto na zona rural, estar fazendo a divulgação da vacinação contra a poliomielite e até as vacinas do calendário básico de vacinação”, intensifica o coordenador. PRECAUÇÃO Para imunizar contra a poliomielite o coordenador explica ainda que os funcionários da área da saúde foram orientados sobre os cuidados necessários com intuito de prevenir a contaminação contra o novo coronavírus através de simples atitudes que podem fazer a diferença. “Orientamos aos municípios quais as condutas que eles devem ter neste momento de pandemia, com relação ao distanciamento social. A orientação também é garantida à população se caso esteja na fila, ou seja, manter o distanciamento, evitar conversas, não tocar em nada, não tirar a máscara que é obrigatória. Tudo indica que os números baixos da adesão seja por conta da pandemia, por medo e receio da população pelo vírus ser altamente contagioso”, diz o coordenador. CAMPANHAS Além da campanha contra a poliomielite que protege contra a paralisia infantil erradicada há 31 anos no Brasil, outras campanhas também estão acontecendo simultaneamente em Rondônia como a vacinação contra o sarampo para pessoas entre 20 a 49 anos (faixa etária estipulada pelo Ministério da Saúde), mas o estado de Rondônia elevou a faixa etária (6 meses a 59 anos). Também há a Campanha de Multivacinação que imuniza crianças e adolescentes menores de 15 anos, onde atualiza o calendário básico de imunização.
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Fonte: SECOM

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