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20/07/2021 21:31h - Porto Velho - Saúde

Porto Velho registou mais de 2.500 casos de malária

A capital registra 2.512 casos de malária, no primeiro semestre de 2021 - Foto: Assessoria.

No primeiro semestre de 2021 foram registrados 2.512 casos de malária no município de Porto Velho. Durante todo o ano passado foram 5.998 casos. A malária é uma doença que tem cura e o tratamento é eficaz, simples e gratuito nas unidades básicas de saúde da Prefeitura Municipal. O período em que ocorrem mais casos de transmissão da doença é no pós-chuvas, quando são maiores as condições para proliferação do mosquito vetor, o Anopheles. “O comportamento da malária em Porto Velho é determinado pelo ciclo de chuvas, que favorece os criadouros e deixa o ambiente propício para o mosquito transmissor”, explica Rosilene Ruffato, coordenadora de malária da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa). Ela destaca que um dos fatores da elevação das ocorrências é o crescimento desordenado da cidade em áreas que antes eram rurais. O maior número de casos está no Assentamento São Tiago, no distrito de União Bandeirantes, no Projeto Rio Preto e em Vista Alegre do Abunã. O enfrentamento da doença é feito com a borrifação intradomiciliar, controle químico espacial, conhecido como fumacê, monitoramento e busca ativa nas áreas delimitadas e que estão distantes das unidades de saúde. SINTOMAS Sintomas como dores no corpo, no aparelho gastrointestinal, ou ainda dor de cabeça, falta de ar, palidez, pele e olhos amarelados ou ritmo cardíaco acelerado requerem a procura imediata do serviço de saúde mais próximo. TRATAMENTO O atendimento pode ser feito nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) Ana Adelaide, UPA Leste, UPA Sul, que funcionam durante 24h. Também estão disponíveis o Centro de Pesquisa em Medicina Tropical (Cepem), nas UBSs Castanheiras, José Adelino, Ronaldo Aragão, com o atendimento em horário comercial, de segunda a sexta-feira.

Fonte: ORondoniense

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