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27/03/2024 08:39h - Brasil - Sérgio Pires

CMF combate prática ilegal da medicina e proíbe cloreto de potássio para abortos

Opinião de primeira

Muitos rondonienses ainda não se deram conta de tudo o que um filho da terra, o dr. Hiran Gallo, tem feito por nosso Estado e pelo Brasil, na condição de presidente do Conselho Federal de Medicina, uma entidade que reúne mais de 550 mil médicos e é vital para o bom funcionamento do sistema nacional de saúde. Reconhecido também no exterior, como em Portugal, Hiran tem sido um presidente dedicado, diligente e defensor dos brasileiros, em todas as suas ações. Provavelmente se terá que publicar um livro, daqueles enormes, para resumir tudo o que o atual mandato do CFM tem feito em benefício do país. Apenas dois exemplos, nessa semana, podem sintetizar o quanto o Conselho Federal e sua diretoria, comandada por Hiran Gallo, estão ao lado da saúde dos brasileiros. A primeira delas, refere-se a uma firme atuação em relação à complicações de procedimentos realizados pelos chamados “não médicos”, ou seja, tratamentos e cirurgias realizadas por quem não tem especialidade. Registre-se que, em apenas um ano, pelo menos nove mil pessoas denunciaram, em ocorrências policiais, Brasil afora, que foram vítimas de procedimentoa irregulares, algumas ficando com sequelas para o resto de suas vidas. Nos últimos 12 anos, a cada dia, ao menos dois casos de exercício ilegal da Medicina são detectados no país. Os procedimentos estéticos, realizados por não especialistas, são o maior exemplo dos males que são causados e dos imensos problemas que trazem para milhares e milhares de pessoas. É esse combate duro, contínuo e sistemático que o CFM tem realizado e o continuará fazendo, que demonstra uma preocupação com toda a nossa nacional de saúde. A segunda decisão, não menos importante, foi tomada por maioria do Conselho Federal de Medicina na semana passada. Foi aprovada uma Resolução para proibir o uso do cloreto de potássio em abortos. Enquanto o Ministério da Saúde quer a liberação do aborto até o nono mês de gravidez, ou seja, até quando o feto está prestes a nascer, o CFM proíbe esta prática criminosa. O médico que utilizar este produto para provocar abortos, pode sofrer pesada punição e até perder seu registro profissional. Projeto baseado nesta decisão do Conselho de Medicina vai tramitar no Congresso Nacional. Ele tem, antes mesmo de começar a ser discutido, o apoio de 14 deputados federais (o rondoniense que já se pronunciou é o Coronel Chrisóstomo) e cinco senadores. Enfim, há um rondoniense preocupado com sua gente, com a saúde e com os brasileiros. Hiran Gallo honra suas raízes e é um orgulho para todos os que vivem nessa terra de Rondon! A GRANDE JI-PARANÁ NÃO MERECE VIVER NAS MANCHETES SÓ EM OPERAÇÕES POLICIAIS, POR CAUSA DE ALGUNS DOS SEUS LÍDERES Pode ter sido a pá de cal nos planos do prefeito Isau Fonseca? Certamente. Com mais quatro meses afastado do cargo (inicialmente até final de julho), o tempo para preparar e fazer uma campanha se tornaria exíguo demais. A não ser, é claro, que lá no final ele consiga provar que foi injustiçado. O afastamento do prefeito do União Brasil e do seu filho, presidente da Câmara Municipal, é apenas mais um evento lamentável na política de Ji-Paraná, uma cidade progressista, que é um orgulho para Rondônia e que não merecia estar nas manchetes por seguidas operações policiais contra seus líderes políticos. Desde Jesualdo Pires, que teve dois mandatos praticamente só com boas notícias, Ji-Paraná vive sob o domínio do medo, em relação à suspeitas de corrupção, desmandos, desvio de dinheiro público e escândalos sem fim. Sem Isau, que só voltará ao páreo da disputa municipal se acontecer algum milagre, muda o quadro da sucessão. Voltam ao páreo dois nomes poderosos: o do próprio Jesualdo Pires e do deputado Laerte Gomes, líder do governo na Assembleia Legislativa e muito próximo do governador Marcos Rocha. Ambos, é claro, não se pronunciaram ainda sobre o que vão decidir, até porque o novo afastamento de Isau (a quem Laerte iria apoiar na reeleição) recém aconteceu. Mas como a política é dinâmica e a próxima eleição é sempre a mais importante de todas, todos os que irão participar dela já começaram a se mexer. ELIAS REZENDE FALA NAS GRANDES OBRAS NO ESTADO E DA META DE LEVAR ÁGUA TRATADA A 61 BAIRROS DA CAPITAL Algo em torno de 169 milhões já aplicados em uma série de obras no Estado. Na Capital, a prioridade tem sido investimentos pesados para a implantação de um sistema de abastecimento de água que chegue a 61 bairros, atingindo quase 100 por cento da população, além de canalização para o futuro sistema de esgoto sanitário. Reta final para entrega do Espaço Alternativo, com estacionamento para 2.800 carros e, ainda, um pacote de melhorias em várias escolas do Estado, já que pelo menos a metade delas foi reformada e melhorada. Este é apenas um resumo do que o secretário Elias Rezende, da Seops, relatou durante bate-papo com os Dinossauros Everton Leoni, Beni Andrade, Jorge Peixoto e Sérgio Pires, no programa Papo de Redação, na Parecis FM, nesta semana. Elias explicou os motivos pelos quais há transtornos passageiros em ruas da cidade (exemplificou com o caso da avenida Jatuarana), onde as obras de canalização estão sendo feitas. Explicou que um sim algum transtorno para os motoristas e a população em geral, mas é um sacrifício que valerá a pena, porque a água vai chegar às casas de milhares de pessoas que hoje não têm acesso a elas. Recursos federais, com contrapartida bastante significativa dos cofres do Estado estão sendo investidos. Tudo isso, segundo Elias Rezende, para melhorar a qualidade de vida dos rondonienses. BANDIDOS ROUBAM FIAÇÃO DE RESIDÊNCIAS E DEIXAM MORADORES NO ESCURO. ATÉ QUANDO VAMOS SUPORTAR ESSA SITUAÇÃO? Roubar um celular para tomar uma cervejinha não é crime, segundo o presidente Lula. Furtar fios de cobre de uma residência, deixando famílias inteiras sem energia e, ainda, correndo o risco de que, na hora de arrancar a fiação, causar um curto circuito que pode incendiar tudo, aí é crime? Pois esses pequenos furtos estão se multiplicando em Porto Velho, mas também em outras cidades maiores do país, principalmente. Antes, os bandidos pegavam a fiação pública, arrancavam fios ligados à iluminação, inclusive em locais importantes, como o Espaço Alternativo. Agora, os ataques passaram às residências privadas. Funcionários da Energisa que atendem este tipo de ocorrência (aliás, o fazem com competência e rapidez) contaram a um morador cuja casa foi atacada pelos criminosos e que ficou no escuro, que antes a empresa exigia registro de ocorrência policial para colocar nova fiação. Agora não mais. Porque são tantos os casos todos os dias que, caso fosse imputado ao consumidor/vítima mais essa burocracia, demoraria muito para resolver o problema. E a Energisa, que também sofre grande prejuízos, quer atender bem seus clientes e com a maior rapidez possível. No domingo de manhã, em plena luz do dia, numa rua secundária do bairro São João Bosco, os ladrões levaram mais de 30 metros de fios de uma residência. Na mesma rua, meses atrás, haviam feito o mesmo em outra. A gente fica se perguntando: será que não vai haver uma ação policial contra esses marginais que furtam só para tomar uma cervejinha (na verdade, na maioria dos casos é para comprar droga!)? E os receptadores, vão continuar recebendo todos os fios furtados sem que ninguém vá para a cadeia? BOLSONARO PRESTIGIA BAGATTOLI, CONVERSA COM FERNANDO MÁXIMO E DESEJA SORTE A WIVESLANDO NA DISPUTA POR CEREJEIRAS Ainda repercute a participação de rondonienses na comitiva que acompanhou o ex-presidente Jair Bolsonaro durante sua estada no Acre, na semana passada. No dia do seu aniversário, Bolsonaro foi recebido por grande público por onde passou; recebeu um título de Cidadania em Rio Branco. Sem dúvida o representante do Estado mais próximo ao presidente, como tem ocorrido seguidamente, foi o senador Jaime Bagattoli. Os dois trocaram confidências, conversaram longamente e, sempre que posava para fotos com alguém de Rondônia, ele optava por colocar Bagattoli ao seu lado. O senador Marcos Rogério também esteve na comitiva. Outro nome importante que conversou com o ex-Presidente foi o deputado federal Fernando Máximo. Claro que o tom da conversa não foi divulgado, mas ele é óbvio: Máximo tenta o aval para ingressar no PL, caso não consiga a indicação do seu partido, o União Brasil, para disputar a Prefeitura de Porto Velho. A decisão definitiva sai, a partir desta quarta, em onze dias. Bolsonaro também recebeu, para uma rápida conversa, Wiveslando Neiva, que será o nome do PL para disputar a Prefeitura de Cerejeiras. Desejou sorte ao seu companheiro de partido e ouviu os agradecimentos do jovem político, que, candidato a deputado federal, conquistou mais votos do que a ampla maioria dos cerca de 300 concorrentes. Faltaram-lhe alguns poucos votos para ocupar uma cadeira na Câmara. Agora, quer ser Prefeito da sua cidade. MARINA SILVA E SEU PEQUENO GRUPO FICAM ISOLADOS EM RELAÇÃO AO ASFALTO DA BR 319. GOVERNO QUER REALIZAR A OBRA Marina Silva. ONGs Internacionais. Uma parte do Ministério Público Federal, já que há outra que pensa diferente. Um grupo também diminuto, mas importante, dentro do sistema Judiciário. Uma pequena parte de grupos indígenas, já que outros tantos querem é desenvolvimento e progresso. Há ainda uma minoria que gostaria de ver esta região do país no retrocesso, apenas como floresta fechada, como se somando-se apenas os Estados do Amazonas, Rondônia e Acre, não tivéssemos mais de seis 6 milhões e 400 mil brasileiros, que serão beneficiados diretamente, quando a BR 319 estiver asfaltada em todos os seus quase 900 quilômetros. O grupo do retrocesso, ao menos neste momento, está perdendo a batalha do atraso que tentam impor à Amazônia. O Ministério dos Transportes, depois de várias reuniões com o grupo de trabalho que discutiu a questão, decidiu colocar a 319 entre as obras prioritárias para o país. Há ainda tentativas de atrapalhar os planos, sempre vindas de minorias que conseguiram durante anos impor suas vontades ao país e atrasaram em pelo menos duas décadas uma obra vital para integrar o Amazonas, por terra, ao restante do país. Enquanto Marina e seu grupo torcem pelo atraso, o governo do qual ela faz parte já anunciou a duplicação da BR 364 em vários trechos; obras de infraestrutura em Rondônia e na Amazônia e a ponte binacional Brasil/Bolívia, prometida há mais de 100 anos. Que Marina e os seus vão viver na mata, cercados pelas teorias que defendem (para os outros, é claro!). E que a BR 319 se torne realidade o mais breve possível! CORRIDA PELA CÂMARA: CANDIDATOS QUE AINDA NÃO DEFINIRAM PARTIDO COMEÇAM A ENTRAR NA FASE DO DESESPERO O desespero está pegando! A menos de duas semanas para as decisões de quem vai concorrer por qual sigla, dezenas de candidatos às 23 vagas da Câmara de Vereadores de Porto Velho andam mais perdidos do que aquele cachorro que caiu do caminhão da mudança. Os maiores problemas estão ocorrendo nas siglas mais fortes, é claro, onde cada pretendente vai precisar de um número maior de votos para chegar lá, em função da disputa com os que têm mais possibilidades de eleição. Na Câmara atual, por exemplo, há um grupo de seis vereadores tentando fechar um acordo com o União Brasil, a maioria deles com chances concretas de se manterem em suas cadeiras. Contudo, há um impasse. Pelo menos dois nomes poderosos, daqueles arrastadores de votos, também estão com um pé no partido. Se a dupla ingressar, os seis recolheriam os flaps, porque consideram que duas vagas já estariam garantidas, enquanto eles, do sexto, disputariam, todos, as vagas restantes. Lideranças religiosas ou nomes escolhidos por determinada igreja (entre as evangélicas) e líderes com nome consolidado em distritos onde o eleitorado se concentre neles, têm mais chances, desde que concorram por partidos com viabilidade eleitoral. Acordos entre partidos (porque não há mais alianças na disputa para as Câmaras) podem ajudar alguns grupos, aqui e ali. Mas essa será uma eleição completamente diferente, a tal ponto que o número de candidatos à vereança, em Porto Velho, deve cair dos 630 da último eleição para cerca de 300 agora. Os candidatos que querem chegar lá, andam com os nervos à flor da pele. Quem será beneficiado e quem ficará para trás? Só se saberá dentro de algum tempo... PEQUENA INDÚSTRIA QUE DAVA EMPREGO A MULHERES INDÍGENAS E A GARIMPEIROS DESEMPREGADOS É FECHADA PELA BUROCRACIA De vez em quando aparece algo que funciona. Que realmente ajuda mulheres e crianças indígenas, por exemplo. Ou famílias de garimpeiros que tiveram suas balsas e dragas destruídas por ações policiais e que têm ao menos a chance de uma sobrevivência provisória. Que batalha para dar alguma renda às famílias de índios, abandonadas na vida real e obrigadas e viver sob a penúria, porque intelectuais do ar condicionado e ONGs interesseiras apenas em nossas riquezas, as querem vivendo como se estivessem ainda em 1.500, quando Cabral nos descobriu. Servem muito como discurso de autoridades que ignoram suas realidades, mas adoram prostrar-se aos interesses internacionais, usando-as, como se esses seres humanos tivessem optado (e não fossem obrigados!) a viver na miséria. Mas daí, quando surge essa luz tênue, mas importante, cai sobre quem está fazendo um trabalho social elogiável, a mão pesada da burocracia, da falta de sensibilidade, do “sabe com quem está falando?” Isso aconteceu com uma pequena indústria de Porto Velho, que produz perfumes, sabonetes e outros produtos a partir de derivados da floresta e que, por ano, em parceria com uma ONG da Alemanha, distribui mais de 200 mil reais entre comunidades indígenas e gente mais carente. Um fiscal da Prefeitura de Porto Velho, alegando que a indústria não pode funcionar porque “não tem laudo”, fechou a pequena fábrica. Um só funcionário tem o poder de fechar uma pequena indústria que ajudava tanta gente. É assim o Brasil da inversão de valores. Lamentável. PERGUNTINHA Você concorda ou discorda do ministro Luis Roberto Barroso, que como presidente do STF fez um discurso vigoroso em defesa do governo Lula, afirmando que o país há muito tempo não ia tão bem, com menos desemprego, crescimento do PIB e da expansão da economia como um todo?

Fonte: Sérgio Pires

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