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14/07/2021 14:45h - Rondônia - Sérgio Pires

Com muito cuidado e segurança, estado programa a volta presencial das aulas

São mais de 194 mil estudante que estão ansioso para que as aulas presenciais voltem. Secretaria de Educação do Estado, declara que não será uma missão fácil - Foto: Reproduçã/AgoraRN.

Não será uma missão fácil para a Secretaria de Educação do Estado. A volta às aulas presenciais, projetadas para 16 de agosto, certamente será um enorme desafio, antes, durante e depois. A oposição à iniciativa vem de vários lados. O principal deles de parte do sindicato dos professores, o Sintero, que não protesta contra o fato de muitos dos seus associados estarem lecionando em escolas particulares, mas não querem a volta presencial em Rondônia nas escolas públicas, antes que a vacinação tenha atingido a todos os professores e alunos, inclusive com as duas doses. O secretário de educação, Suamy Vivecananda, falando nesta terça sobre o assunto, chegou a dizer que caso as aulas não voltem agora, no próximo mês, há risco concreto do que ele chama de uma perda entre 30 mil e 50 mil estudantes, dos 194 mil que compõem o mundo dos que devem frequentar as escolas públicas rondonienses. Isso significa que um em quatro alunos correm o risco de perderem sua caminhada em direção à educação e, obviamente, ao seu futuro. Vivecananda destacou que foi feito um pacote de estudos, para dar segurança na volta dos estudantes. Ela será aos poucos, com total cuidado e, na medida em que as coisas forem andando, irá se ampliando o número de alunos. A Seduc, registra, ainda, que é importante a parceria com os municípios, inclusive em termos de transporte escolar, para diminuição dos custos deste importante sistema, no contexto da volta presencial às escolas. Distanciamento entre as carteiras na sala de aula, medição da temperatura, muito álcool gel, máscara obrigatória: tais medidas farão parte da vida de mais de 320 escolas que voltam de imediato e outras 13 que ainda demorarão um pouco, porque dependem de obras e recuperação de telhados, fiação roubada e outros problemas na estrutura. Suamy Vivecananda diz que a volta às aulas presenciais não é algo surgido do dia para a noite, mas se concretizará como um programa de governo, como, aliás, já havia comentado o próprio governador Marcos Rocha. “Tudo está funcionando, aos poucos voltando, menos as escolas. Isso não é correto. Precisamos recomeçar e vamos recomeçar, com todos os cuidados”, comentou Rocha, num discurso muito próximo ao do seu secretário de Educação. Vivecananda também lamenta a perda de professores, levados pela Covid e diz que certamente, na volta, alunos e colegas dos que se foram, vão sentir muito. Por isso haverá cuidados também emocionais, neste momento de lenta volta, a partir de 16 de agosto. Vivecananda anuncia também a contratação de 300 professores emergenciais, que poderão chegar a 900, dentro das necessidades. Com a diminuição dos casos da doença no Estado e na torcida para que não haja outro surto, a vida começa a voltar a algo perto do normal. Na educação estadual também.

Fonte: Sérgio Pires

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