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28/08/2019 07:12h - Porto Velho - Sérgio Pires

O agronegócio da Amazônia é poderoso concorrente. Eles nos querem fora!

Opinião de Primeira por Sérgio Pires

Quem decide sobre a Amazônia? A quem ela pertence, de verdade? A verdade é que há setores da nossa própria sociedade, com apoio incondicional de governos estrangeiros e ONGs internacionais (e muitas nacionais também) que querem o fim do agronegócio na nossa região e, para eles, o ideal seria que as 20 milhões de pessoas que aqui vivem, caíssem fora. O sonho dos nossos concorrentes no mercado mundial é, por exemplo, que Rondônia faça sumir suas quase 14 milhões de cabeças de gado; que não venda mais carne de alta qualidade a vários países; que interrompa a expansão perto do espetacular do seu agronegócio. Somos concorrentes poderosos, nós e outros Estados da região e eles querem não só nossas riquezas minerais, mas também nos tirar da disputa de ricos mercados mundiais, onde estamos avançando de forma célere. Exigem, para nos dar dinheiro para o Fundo Amazônico, que inviabilizemos nossa produção regional. O presidente Bolsonaro mostrou alguns números que apontam para esse caminho, durante encontro com os governadores, nesta terça. Existem hoje pelo menos 936 projetos de novas áreas para quilombolas; 54 novas áreas indígenas para serem aprovadas em regime de urgência e outras 314 estudos para novas áreas indígenas. Some-se a isso dezenas de projetos de Áreas de Proteção Ambiental, exigidas por governos estrangeiros e se conclui, como concluiu Bolsonaro: “eles querem é eliminar o agronegócio de áreas imensas da Amazônia, Isso leva a um destino que nós já sabemos: a insolvência do Brasil. Vamos ter que enfrentar essa questão de qualquer maneira”, avisou. O Presidente não precisaria dizer mais nada, porque aí está o resultado de tudo! Não é fácil para o atual governo suportar uma pressão tão imensa, de dentro de casa, vinda principalmente dos derrotados nas urnas (muitos dos quais dão declarações bombásticas de dentro das cadeias, como se eles, criminosos presos, fossem os corretos e os governante atuais, eleitos pela grande maioria dos brasileiros, fossem os bandidos), além dos imensos interesses internacionais sobre uma das regiões mais ricas do Planeta. Poucos estão preocupados com as árvores, com a floresta e o biossistema. Os olhos estão voltados é para o subsolo, recheado de riquezas. E para o crescimento do Brasil como grande concorrente mundial na área do agronegócio. Não é à toa que nos Estados Unidos, por exemplo, entidades produtoras defendem o slogan: “Produção aqui, Floresta lá”, resumindo que os americanos é quem devem abastecer o mundo, enquanto nós temos que, apenas, preservar nossas matas. Por isso, não se pode achar que Bolsonaro não tenha razão em protestar com veemência contra essa cortina de fumaça (com o perdão do trocadilho) com que o tema é tratado. Não tem razão o Presidente quando afirmou, ao final do encontro com os Governadores, que, “caso eu cedesse às exigências de criação de novos territórios indígenas, as queimadas acabariam em dois minutos”? Pense bem e responda, mas sem hipocrisia... UM BILHÃO EM ICMS INDO EMBORA? Começa a ficar mais grave a situação das empresas distribuidoras de combustível que estão instaladas ao longo da Estrada do Belmont, no bairro Nacional, que está cada vez em piores condições. Em reunião com as comissões de Indústria, Comércio Ciência e Tecnologia e da Defesa do Consumidor, na Assembleia, empresários do setor avisaram que estão se p reparando para mudança. Contaram que não aceitam a pressão que dizem estar sofrendo do Ministério Público e da Defesa Civil Municipal, para que se transfira para Porto Chuelo, aqui mesmo em Porto Velho.. O empresário William Tadeu Lemes, um dos lideres do movimento pela Belmont, ao se pronunciar no encontro com os deputados, avisou: “vamos é mudar para Humaitá, no Amazonas!” Essa transferência representaria uma perda de 80 milhões de reais por mês em ICMS, quase 1 bilhão ao ano, causando um rombo no orçamento do Estado. O deputado Chiquinho da Emater, um dos promotores do encontro, disse que vai tentar reunir os empresários com o governador Marcos Rocha, em busca de uma solução para o problema. UM DISCURSO EM DEFESA DE RONDÔNIA O presidente da Assembleia, deputado Laerte Gomes, falando em nome do Poder, fez um duro discurso, nesta terça, com relação às queimadas e a culpa que querem imputar ao Estado, sobre a questão. Segundo discursou, “há interesse de diversos países e até de outros Estados, em criar uma situação embaraçosa para Rondônia, tentando manchar a nossa imagem de Estado promissor economicamente, imputando uma imagem negativa de devastador da selva, o que não tem nenhuma verdade”. Disse mais: “temos em áreas de reserva, terras indígenas e unidades de conservação mais de 60% do nosso território. Temos ainda as áreas de reservas legais dos proprietários, elevando esse percentual para perto de 70%. É muito fácil fazer manifestação no Rio de Janeiro e apontar o dedo para Rondônia. São os estados mais industrializados e os que mais poluem e parecem se esquecer disso”, protestou. Laerte lembrou que “não é quem produz alimento que são os culpados. Não se pode generalizar todo mundo. Não podemos aceitar dessa forma. Estão passando uma imagem como se estivéssemos acabando com tudo, o que nada tem a ver com a verdade”. Ele concluiu, dizendo que “não somos um Estado devastador, incendiário e sem controle. Ao contrário, fazemos bem ao país e ao mundo, produzindo alimentos e matéria-prima de forma sustentável”. EDGAR DO BOI CONFIRMA CANDIDATURA Candidatíssimo! O atual vice prefeito de Porto Velho, Edgar Tonial, o famoso Edgar do Boi, confirmou que será sim um nome na urna, na corrida pela Prefeitura da Capital, em 2020. Líder do PSC, Edgar está buscando arregimentar forças para ter o cacife político necessário para entrar na corrida, com chances reais. Ele e o prefeito Hildon Chaves estão rompidos desde o início da atual administração, quando Edgar foi acusado de envolvimento em ilegalidades (até hoje nenhuma delas foi comprovada) e desde então os dois não sentam à mesma mesa. O comando da Prefeitura mudou-se para o prédio do Relógio, próximo ao rio Madeira, na Praça Madeira Mamoré, mas o gabinete do vice prefeito continuou no prédio antigo, defronte a Catedral, de onde ele despacha. Edgar será certamente um adversário difícil, principalmente nos eventuais debates, já que faz questão se se confrontar com seu antigo aliado. Com a confirmação do seu nome, já chegam a uma dúzia o número de pré-candidatos a ocupar a cadeira de Prefeito. Hildon vai à reeleição. HOSPITAL, ESTRADAS E CEASA NOS PLANOS Tem de tudo um pouco. Em vários setores da administração. O Plano Estratégico, um pacotaço de ações, será lançado nesta próxima terça-feira, dia 3 de setembro, pelo Governo do Estado e terá projetos vitais, como a construção do Hospital de Urgência e Emergência da Capital, o antigo Heuro e o de Implantação de Escolas Militares. Na párea da Educação, será apresentado um plano de Expansão da Educação Profissional, assim como a Implantação do InvestRO – projeto criado para atrair investimentos e projetos de desenvolvimento econômico. Nele também estão previstas obras importantes, como a pavimentação das rodovias de alto fluxo de transporte para o escoamento econômico. Apesar do palavreado cheio de frases difíceis, traduzindo para o bom Português mais simples, o Governo terá um conjunto de ações para manter trafegáveis todas as rodovias vitais para o desenvolvimento do Estado coisa que está longe de acontecer atualmente. Outro ponto de destaque no Plano Estratégico, também beneficia a Capital. Como prometeu na campanha, Marcos Rocha quer implementar um Ceasa em Porto Velho. Quando apresentarem oficialmente o Plano, na terça, Rocha e sua equipe vão detalhar todo o projeto estratégico criado por sua administração e que começa a ser posto em prática de imediato. O TERRORISMO TRATADO COMO CRIME LEVE Como lidar com assassinos cruéis, que jogam gasolina dentro de um ônibus lotado e põe fogo, tentando matar mais de 30 pessoas, sem que se saiba os motivos de tão bárbaro crime? O caso aconteceu na cidade de Canoas, região metropolitana de Porto Alegre, mas poderia ser em qualquer lugar do Brasil. Enquanto os defensores dos direitos dos bandidos continuam discursando a favor deles, apoiando uma legislação pífia e criminosa, a sociedade brasileira das pessoas do bem se torna cada vez mais refém dessa corja. No caso de Canoas, uma grávida e um idoso saíram gravemente feridos e vários outros passageiros com queimaduras e problemas de respiração, pela inalação da fumaça. Ninguém foi preso. É mais um ataque terrorista, que será tratado com beneplácito e passando a mão na cabeça desses canalhas. Continuamos na mesma. Os bandidos soltos e praticando crueldade sem fim e o brasileiro comum sob jugo deles, sem esperança de que algo vá mudar. Pobre Brasil! SÓ RINDO: NORDESTE TEM 44 MIL ONGS Durante muito tempo, pelo menos há cinco anos, informações do Google dão conta que existiriam na Amazônia “pelo menos 100 mil ONGs”, enquanto no Nordeste o número dessas entidades seria perto do zero. Tais afirmações, reproduzidas dezenas ou até centenas de vezes em inúmeras publicações, jamais foram desmentidas. Nos últimos dias, contudo, quando a questão das ONGs voltou ao centro das atenções, por causa das queimadas e dos problemas da Amazônia, jornais de esquerda e veículos que são claramente contra o atual governo, “descobriram” um estudo do IBGE que mostraria números completamente contrários, senão absurdos. O tal estudo não fala em ONGs, mas em Fundações e Associações Privadas Sem Fins Lucrativos (Fasfil). Pelo novo estudo, haveria apenas 15 mil dessas entidades na Amazônia, enquanto no Nordeste elas seriam 44 mil. Isso mesmo que você leu: mais de três vezes ONGs nordestinas do que amazônicas. Seria cômico, não fosse trágico. A existência de 44 mil ONGS nas mais pobres e até miseráveis regiões nordestinas, é um verdadeiro acinte à inteligência dos brasileiros. Nessas horas, é sempre bom lembrar o nazista Paul Goebels; “repita-se uma mentira mil vezes, até que ela se torne verdade”. Lamentável! PERGUNTINHA Você acredita totalmente; confia desconfiando ou simplesmente não acredita mais no que ouve, assiste e lê nos veículos da chamada grande imprensa brasileira?
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Fonte: Sérgio Pires

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