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22/05/2023 08:19h - Brasil - Sérgio Pires

O humor está condenado à morte por decreto. É a censura oficializada por lei dominando corações e mentes

Opinião de primeira

Parece piada, mas infelizmente não é! Nova lei assinada pelo presidente Lula no início do ano, mas, por incrível que pareça, criada por uma ex-deputada bolsonarista, com aprovação e com votos de bolsonaristas, parecia apenas ser mais uma forma de combater o racismo no Brasil. Engodo. No seu bojo, o texto passou a aplicar a censura pura e simples, na maior cara de pau. Quando os idiotas comemoraram o projeto da Lei da Censura, apelidada de Lei das Fake News e começaram a entender o que estava acontecendo, já era tarde demais. As primeiras vítimas foram os humoristas. Os que aplaudiram quando alguns dos seus colegas foram processados e censurados, começaram a entender que eles também estão na alça de mira e que a intenção não é impedir grosserias, mas é sim implantar um sistema de censura, que controle o que se pode dizer e o que não se pode dizer. Que mantenha sob o tacãp, corações e mentes! Agora, fazer piada virou crime. Decisão de uma juíza de São Paulo, atendendo pedido do Ministério Público, aquele mesmo que deveria berrar, mas em defesa da liberdade de pensamento e de expressão, em defesa de um direito básico da Constituição, é tão inacreditável que soa quase como uma obra de ficção, naqueles filmes onde a tragédia precede o terror. A magistrada não só determinou que um vídeo do humorista Léo Lins (com mais de 3 milhões e 500 mil acessos) fosse retirado do ar, no Youtube, como, ainda, como se o humor fosse um crime grave, proibiu o réu de sair de São Paulo, sem autorização judicial, numa decisão que aparenta não ter qualquer sustentação nas leis do nosso país. Há algo de trágico no ar. Estamos todos os que não pensamos igual ao que eles querem que pensemos, correndo sérios riscos. QUEM ESQUECE QUE A CENSURA PRECEDE AS DITADURAS, CORRE O RISCO DE VER A MESMA HISTÓRIA SENDO REPETIDA A partir de agora (e não é piada de mau gosto, mas triste realidade!) está proibido de se fazer humor com “conteúdo depreciativo ou humilhante em razão de raça, cor, etnia, religião, cultura, origem, procedência nacional ou regional, orientação sexual ou de gênero, condição de pessoa com deficiência ou idosa, crianças, adolescentes, mulheres, ou qualquer categoria considerada como minoria ou vulnerável”. Não parece algo inacreditável? Ou seja, o que restou para as brincadeiras que as pessoas comuns fazem umas com as outras ou as que os humoristas fazem em seus shows? Terão que criar textos fazem graça apenas com homens, brancos, héteros e que tenham menos de 60 anos? Mais ainda: a lei diz que, não importa quem seja, uma pessoa que se sinta ofendida por alguma piada, pode processar o comediante ou quem faça a brincadeira, exigindo indenização. Seria cômico, não fosse trágico. É bom que os idiotas descerebrados, que aplaudiam a censura contra os outros; cegos pela ideologia, comecem a entender que ela vai chegar neles, mais dia, menos dia. E já está chegando! Edmund Burke dizia que “um povo que não conhece sua História, está fadado a repeti-la.” Os que não lembram como as ditaduras iniciaram, correm o risco de se tornarem as próximas vítimas. RONDÔNIA RURAL SHOW: UMA FEIRA GIGANTE, BILIONÁRIA, QUE SINTETIZA A GRANDEZA DO AGRONEGÓCIO RONDONIENSE A segunda-feira marca a abertura oficial de um dos mais relevantes eventos da economia de Rondônia. A décima edição da Rondônia Rural Show abre com a perspectiva de se tornar de uma grandiosidade tal, sob todos os aspectos que se analise, que pode não apenas se consolidar como a maior feita do agronegócio da região norte, mas igualmente entre as maiores do país. Depois de dois anos ausente do calendário, por causa da pandemia, a feira voltou em 2022 com grande sucesso. Contudo, neste ano, sua previsão é das mais otimistas, com perspectivas de um faturamento recorde, que pode bater nos 3 bilhões de reais em negócios. O governador Marcos Rocha tem usado as redes sociais para convocar os rondonienses e convidar empresários de toda a região norte e do Brasil, a participarem das feira. O vice-governador e secretário de desenvolvimento econômico, Sérgio Gonçalves, usa os mesmos caminhos para destacar o pavilhão internacional da feira, que neste ano terá nada menos do 86 empresas participantes. Pequenos, médios e grandes produtores estarão em Ji-Paraná, para mostrar toda a grandeza do nosso agronegócio, até o sábado, dia 27. HILDON AMPLIA PARCERIA COM O GOVERNO ROCHA E ASSUME PRESIDÊNCIA INÉDITA DA AROM. POSSE SERÁ EM JI-PARANÁ A semana foi pródiga e a próxima provavelmente também o será, para o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, que desde agora é o nome mais quente para a disputa do governo daqui a três anos e meio. Embora seja ainda muito cedo, a sucessão de Marcos Rocha já está na alça de mira de muitos políticos e, até agora, o único nome praticamente certo na corrida de 2026 é mesmo o alcaide da Capital. Neste contexto, a forte parceria com o governo Rocha, que já rendeu aos cofres da cidade de Hildon investimentos estaduais na ordem de 211 milhões de reais, está sendo ampliada. Um vídeo nas redes sociais confirmou que novo convênio entre Estado e Município vai propiciar a sinalização completa de nada menos do que 500 quilômetros de ruas e avenidas da cidade, com todo o apoio do DER e pessoal da Prefeitura. Já nesta semana que se inicia, outro evento, agora de cunho estadual, vai colocar o Prefeito porto-velhense no pódio da mídia. Hildon Chaves assume, nesta próxima quarta-feira, a presidência da Associação Rondoniense dos Municípios, a Arom. Pela primeira vez na história da entidade, um prefeito da Capital vai liderar a entidade que reúne os prefeitos de 52 cidades de Rondônia. A solenidade está marcada para a Câmara Municipal de Ji-Paraná e faz parte do calendário oficial da Rondônia Rural Show. Hildon, desde agora, está galgando os degraus que devem levá-lo à candidatura de Governador, com o apoio do atual time liderado por Marcos Rocha. Esperemos para ver se tudo isso se confirma. CONFÚCIO DIZ QUE IRIA APOIAR NOME DO PT PARA O INCRA, MAS SEU PARTIDO, O MDB, OPTOU POR ESCOLHER FLÁVIO RIBEIRO Recontando toda a história. A indicação de Flávio Ribeiro para a superintendência do Incra em Rondônia não teve o dedo do senador Confúcio Moura. A decisão foi do seu partido, o MDB. O que aconteceu é que Confúcio tinha aberto mão da indicar o comandante do Incra para ficar ao lado do nome escolhido pelo PT. Teve inclusive reuniões com o comando do partido de Lula e pelo menos uma com a ex-senadora Fátima Cleide, anunciando sua decisão de que o Incra ficasse em mãos petistas. O nome escolhido pelo petismo (e essa informação percorreu todos os bastidores da política regional) era o do ex-deputado federal Anselmo de Jesus. Era pule de 10, como se diz nas barbadas das corridas no Jóquei, quando antes da disputa, todos apostam no cavalo vencedor. Daí, passando para a linguagem do futebol, deu zebra. O governo federal busca apoios de todos os lados possíveis, já que está com muitas dificuldades no Congresso. Fazer um afago no MDB foi uma forma de tentar se aproximar do partido. Tão logo a informação aqui publicada de que a indicação de Ribeiro teria o dedo de Confúcio, o senador tratou de esclarecer que ele não teve influência nenhuma na decisão. Correção feita! BRASÍLIA VAI FERVER! CÂMARA ABRE CPI DO MST E CPMI DO 8 DE JANEIRO, COM GRANDES CONFRONTOS ENTRE O PLANALTO E A OPOSIÇÃO A terça-feira marca a abertura de duas importantes CPIs no Congresso Nacional. A primeira delas será apenas na Câmara e já tem os nomes do presidente e do relator escolhidos, ambos bolsonaristas. Ela vai tratar das invasões do MST e outros grupos assemelheados, sobre invasões de propriedades e financiamentos deste tipo de atividade ilegal. Em seguida, será instalada a mais complexa e cheia de nuances, uma verdadeira guerra entre governo e oposição: a CPMI dos atos de 8 de Janeiro. Marcada para ser aberta na tarde do dia em que todos os congressistas retornaram a Brasília, ou seja, haverá presença maciça, apenas um nome já estaria oficializado na Comissão: o senador e ex-governador catarinense Esperidião Amin, não se sabe ainda em que posição. Os governistas estão trabalhando duro nesta reta final antes do início da CPMI, tentando cooptar o maior número de apoiadores para dominar a Comissão. Já os oposicionistas estariam contando vitória, alegando que vão ficar com os principais cargos. A turma palaciana vai lutar para colocar toda a responsabilidade do 8 de janeiro no colo do bolsonarismo. A oposição quer provar que o governo sabia de antemão do que aconteceria e nada fez para evitar os atos de violência e vandalismo. Brasília vai ferver, nos próximos dias. SEGURANÇA MELHORA, CRIMES DIMINUEM E COMBATE AO TRÁFICO NAS FRONTEIRAS AVANÇA, NUMA PARCERIA NACIONAL Não há qualquer dúvida que, em poucos meses, desde que o coronel Felipe Vital assumiu o comando da segurança pública do Estado, os resultados positivos começaram a aparecer e, em alguns casos, de forma significativa. Nossa Polícia Militar, por exemplo, tem recebido elogios por sua atuação de diversas fontes e em nível nacional. A presença da polícia nas ruas, de forma ostensiva, como não se via há muito tempo, tem diminuído os índices de crimes. Os assassinatos violentos, por exemplo, caíram em mais de 24 por cento em apenas um trimestre. Nossa polícia civil, mesmo com todas as dificuldades que enfrenta, tem conseguido resultados excelentes na elucidação de muitos crimes e prisão de criminosos. O combate ao tráfico de drogas tem se intensificado, com a apreensão de muitos carregamentos, prisão de traficantes e, mais recentemente, a participação do Estado numa estrutura nacional de policiamento de fronteiras. Na semana passada, o secretário Vital esteve em Brasiléia, no Acre, num encontro sobre o tema, com a presença do ministro da Justiça, Flávio Dino e secretários de outros Estados. O fechamento das fronteiras ao tráfico internacional de drogas e armas foi a pauta principal. Enfim, avançamos na segurança. Mais uma vez, o dedo do governador Marcos Rocha funcionou, ao apontar e escolher Vital para comandar esta área nevrálgica do seu governo. ENERGISA USA DRONES PARA DETECTAR PROBLEMAS EM LINHAS E SUBESTAÇÕES EM TODO O ESTADO A Energisa tem utilizado em Rondônia drones para garantir maior efetividade na detecção de possíveis problemas na rede. Os aparelhos alcançam grandes altitudes e possuem longa autonomia de voo, permitindo uma visão mais ampla e privilegiada da fiação, com menos risco às equipes, para reparos e manutenção onde se fizer necessário. “Antes do uso dos drones, os nossos colaboradores precisavam se deslocar para áreas de difícil acesso, com uma densa vegetação, realizando o trabalho de carro e a pé, com o uso apenas de binóculos. Ganhamos muito em termos de agilidade e segurança, sem contar na precisão das informações’’, afirma Alfredo de Brito, gerente de Manutenção da Energisa Rondônia. Algumas linhas e subestações possuem a extensão de 40 quilômetros e têm pontos em que a rede fica distante, aproximadamente a 300 metros do asfalto. Inspecionar essas estruturas, assim como outros componentes, a exemplo de isoladores e postes, ficou mais simples. O uso do drone contribui para a qualidade dos trabalhos e garante mais efetividade. Os drones possuem autonomia de voo que varia de 15 minutos a 28 minutos. As baterias extras conseguem fazer de 60 a 70 postes, considerando as condições de tempo, vento e a distância. Para estarem aptos a controlar os drones, os técnicos recebem cursos de capacitação. PERGUNTINHA Qual sua opinião sobre o mais recente “presente” que o STF deu aos brasileiros de bem, ao priorizar os direitos humanos dos presos e proibir as revistas íntimas de visitas em todos os presídios do país?

Fonte: Sérgio Pires

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