21/05/2025 08:08h - Porto Velho - Geral

Acadêmicos e docentes da saúde oferecem atendimento a indígenas Karitiana na comunidade Beijarana

Iniciativa levou assistência médica, nutricional e psicossocial a moradores de três aldeias localizadas dentro da Terra Indígena Karitiana, em Porto Velho

O Centro Universitário São Lucas Porto Velho | Afya realizou, no último sábado (17), uma ação de responsabilidade social na Comunidade Beijarana, situada dentro da Terra Indígena Karitiana, no município de Porto Velho (RO). A atividade envolveu alunos e professores dos cursos de Medicina, Enfermagem, Psicologia, Fonoaudiologia, Odontologia e Nutrição, e levou atendimento médico e orientações de saúde aos moradores da região. A Terra Indígena Karitiana possui cerca de 90 mil hectares e abriga três aldeias. Localizada a aproximadamente 100 km da capital, a comunidade recebeu, pela primeira vez, uma equipe universitária para ações em saúde. A proposta da visita foi proporcionar atendimento qualificado, respeitando os saberes tradicionais, além de promover aprendizado prático aos estudantes. Durante a visita, os acadêmicos aplicaram os conhecimentos adquiridos em sala de aula em um contexto real, com o apoio e supervisão dos docentes. Para a aluna Ester Leite, do 3º período de Nutrição, a experiência foi marcante. "Essa vivência foi enriquecedora. Conhecer a diversidade alimentar e os diferentes costumes da comunidade indígena é fundamental para minha formação como nutricionista. Essa experiência traz um valor significativo para meu aprendizado", relatou. Além dos atendimentos, a ação teve como foco a valorização cultural, a articulação entre setores e a capacitação dos alunos em práticas de saúde integradas à realidade local. De acordo com o pró-reitor do Centro Universitário, professor Francisco Rodrigues de Souza, esse é um compromisso da instituição. "Estamos comprometidos em formar profissionais não apenas tecnicamente capacitados, mas também conscientes de seu papel na sociedade. A ação na comunidade Beijarana é um exemplo de como podemos fazer a diferença", afirmou. Para os profissionais que atuam diretamente com saúde indígena, a presença da universidade representou um avanço significativo no acesso da população aos serviços básicos. "É de suma importância a vinda da equipe da São Lucas. O atendimento dentro da comunidade facilita a logística das três aldeias, atendendo várias demandas antigas e garantindo um atendimento de qualidade", disse Breno Mucuripe, liderança do DSEI e da CASAI. A farmacêutica Clevaneide Costa, da Casa de Apoio à Saúde Indígena, reforçou o impacto da ação. "É relevante, estamos trazendo a saúde até eles e um olhar de fora para dentro da aldeia, promovendo uma troca de experiências". Responsável pelo acompanhamento clínico local, o médico Anderson Luiz dos Santos Torres destacou a importância do projeto. "Neste momento, estamos trazendo a universidade como primeira parceria, com várias especializações e uma grande capacidade de atendimento. Gostaria que isso acontecesse com mais frequência, pois temos um deslocamento grande, e o fato de não tirar o paciente da aldeia, facilita muito o atendimento”. A ação também foi um momento simbólico para a comunidade local. Jorge Marcelino Karitiana, um dos anciãos da aldeia, expressou sua gratidão. "Esta é a primeira vez que uma faculdade vem atender na comunidade. Eu só consigo ir à cidade quando tenho condições. Fui atendido pela equipe médica devido à pressão alta e estou sendo monitorado", relatou. A atividade também possibilitou um olhar atento à realidade nutricional da população indígena. A coordenadora do curso de Nutrição, professora Kaymann Skroch, ressaltou: "Estamos conhecendo um pouco da alimentação dessa população, que tem mais acesso a alimentos industrializados. Nossa orientação é reduzir esse tipo de alimentação, conscientizando as crianças para uma alimentação mais saudável". Para o professor de Medicina Arlindo Gonzaga, a “ação é importante para a formação complementar e integral do aluno. Ao vivenciar um novo modelo de atendimento com uma população específica da nossa região, os alunos têm a oportunidade de se envolver com a população tradicional, o que é fundamental para sua formação”, disse. Sobre o Centro Universitário São Lucas | Afya Com mais de duas décadas de atuação no estado de Rondônia, o Centro Universitário São Lucas | Afya é referência em ensino superior na Região Norte, oferecendo cursos de graduação e pós-graduação com foco em excelência acadêmica, inovação e compromisso social. Integrada ao maior ecossistema de educação médica e saúde do Brasil, a instituição prepara profissionais altamente capacitados, promovendo a transformação da realidade local por meio de ações que unem conhecimento científico e responsabilidade social. Sobre a Afya A Afya, líder em educação e soluções para a prática médica no Brasil, reúne 38 Instituições de Ensino Superior em todas as regiões do país, 33 delas com cursos de medicina e 20 unidades promovendo pós-graduação e educação continuada em áreas médicas e de saúde. São 3.653 vagas de medicina autorizadas pelo Ministério da Educação (MEC), com mais de 23 mil alunos formados nos últimos 25 anos. Pioneira em práticas digitais para aprendizagem contínua e suporte ao exercício da medicina, 1 a cada 3 médicos e estudantes de medicina no país utiliza ao menos uma solução digital do portfólio, como Afya Whitebook, Afya iClinic e Afya Papers. Primeira empresa de educação médica a abrir capital na Nasdaq em 2019, a Afya recebeu prêmios do jornal Valor Econômico, incluindo "Valor Inovação" (2023) como a mais inovadora do Brasil, e "Valor 1000" (2021, 2023 e 2024) como a melhor empresa de educação. Virgílio Gibbon, CEO da Afya, foi reconhecido como o melhor CEO na área de Educação pelo prêmio "Executivo de Valor" (2023). Em 2024, a empresa passou a integrar o programa “Liderança com ImPacto”, do pacto Global da ONU no Brasil, como porta-voz da ODS 3 - Saúde e Bem-Estar. Mais informações em http://www.afya.com.br e ir.afya.com.br.

Fonte: Soma Comunicação

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