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18/04/2024 11:20h - Pará - Geral

Barco com corpos tinha 27 celulares: PF começa perícia em chips

Além dos corpos e celulares, a PF tinha recolhido 25 capas de chuva — indicando a possibilidade de ter mais ocupantes no interior do barco - Foto: Reprodução

Peritos da Polícia Federal (PF) e da Polícia Científica do Pará encontraram 27 telefones celulares no interior do barco achado à deriva com nove cadáveres, de possível origem africana, próximo a Bragança (PA), no último sábado (13/4). Além dos aparelhos celulares, a PF tinha recolhido 25 capas de chuva no interior da embarcação — indicando a possibilidade de ter pelo menos 25 pessoas no barco. Em atualização mais recente, a Polícia Federal informou que os telefones foram encaminhados para exames periciais no Instituto Nacional de Criminalística para analisar dados presentes nos chips e nos cartões de memória. “As possíveis informações extraídas dos celulares, dos seus chips e cartões de memória, em conjunto com ações de cooperação internacional, serão utilizadas para trazer indicativos sobre a identidade dos ocupantes da embarcação”, disse. Para a corporação, os resultados dessa perícia ajudarão a “trazer indicativos sobre a identidade dos ocupantes da embarcação”. Corpos serão sepultados temporariamente no Pará A Polícia Federal também informou que os nove corpos dos ocupantes do barco serão temporariamente sepultados em Belém, capital do Pará, “até que as identidades tenham sido estabelecidas e as famílias das vítimas possam ser formalmente comunicadas”. Indícios mostram a possibilidade do barco ter saído da Mauritânia, na África. Mas a rota teria sido desviada ao Brasil devido à ação de uma corrente marítima. Apesar da estimativa da PF, apenas nove corpos foram encontrados. “Como a migração de pessoas dos países africanos é uma questão humanitária que conta com milhares de pessoas desaparecidas e inexistem dados técnicos estruturados, não é possível estimar o prazo para identificação dos 9 corpos”, destaca a PF. A corporação afirmou que “faz todos os esforços” para identificar todas vítimas “no menor tempo possível”.

Fonte: Metrópoles

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