Publicidade

15/03/2022 10:53h - Rússia - Mundo

ONU alerta para uso de armas nucleares na guerra entre Rússia e Ucrânia

O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, acusa a Rússia de "aumentar o nível de alerta" para forças nucleares - Ministério da Defesa Russa/Reuters.

A Organização das Nações Unidas (ONU) fez um alerta para o possível uso de armas nucleares na guerra da Ucrânia. A entidade acusa a Rússia de “aumentar o nível de alerta” para forças nucleares. Nesta segunda-feira (14/3), o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, classificou o movimento russo como um “desenvolvimento de arrepiar os ossos”. Guterres foi categórico: “A perspectiva de um conflito nuclear, antes impensável, agora está de volta ao campo da possibilidade”. O representante da entidade voltou a defender o cessar-fogo e pediu uma solução diplomática e pacífica para o conflito no Leste Europeu, iniciado em 24 de fevereiro. “É hora de parar o horror desencadeado sobre o povo da Ucrânia e seguir o caminho da diplomacia e da paz”, frisou Guterres. Cessar-fogo Terminou sem consenso mais uma reunião entre russos e ucranianos. A negociação de um cessar-fogo será retomada na terça-feira. O encontro acabou com uma “pausa técnica”. Presidente da Rússia, Vladimir Putin ordenou, três dias após a invasão, que militares colocassem as forças nucleares do país em “regime especial de alerta”. Hoje, a Rússia tem cerca de 6 mil armas nucleares, segundo Hans Kristensen, diretor do Projeto de Informação Nuclear da Federação de Cientistas Americanos. Após a ordem do presidente russo, a comunidade internacional rapidamente reagiu. Órgãos de segurança dos Estados Unidos dizem monitorar a situação. Ataques Sirenes antiataque foram acionadas em Kiev, capital e coração do poder na Ucrânia, e Lviv, uma das maiores cidades do país. O 19º dia de guerra teve uma escalada nos bombardeios, que tiveram início em 24 de fevereiro. Já é noite na Ucrânia — o fuso é de cinco horas à frente do horário de Brasília. Em Kiev, por exemplo, o toque de recolher proíbe a circulação de pessoas. Quando as sirenes são ligadas, o risco de ataque é extremo. Há recomendação de que as pessoas se abriguem em bunkers ou espaços subterrâneos, como porões. Por Otávio Augusto

Fonte: Metrópoles

Últimas Notícias

Notícias relacionadas