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12/10/2021 09:58h - Porto Velho - Saúde

Com a pandemia, Rondônia ampliou investimentos em saúde para salvar vidas

Apesar da situação pandêmica, todos os pacientes receberam tratamento humanizado e comemoravam a recuperação.

A gestão Estadual completou mil dias no último dia 29 de setembro e uma das prioridades, junto com educação e segurança pública tem sido a saúde. No entanto, desde o final de 2019, os desafios elevaram significativamente com a pandemia de covid-19. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) promoveu estratégicas para combater a doença, orientar a população e atender os pacientes que estavam infectados pelo vírus, mesmo nos períodos mais críticos da pandemia. Entre as medidas adotadas está o atendimento de vítimas, inclusive, de outros estados. Considerado um hospital referência nos atendimentos às doenças infectocontagiosas e tropicais, o Centro de Medicina Tropical de Rondônia (Cemetron) foi o primeiro do Estado a receber e se adequar para casos positivos da covid-19. Na época, a unidade contava com 67 leitos clínicos e 17 de unidade de terapia intensiva (UTI). Para somar esforços no enfrentamento do vírus, Rondônia recebeu uma estrutura hospitalar que ampliava a capacidade de atendimento no Cemetron, em mais 58 leitos para tratamentos específicos de infectados, totalizando no início da pandemia 142 leitos. Meses depois, com o aumento de casos, o estado comprou um hospital (antigo Regina Pacis), com equipamentos e toda estrutura. A unidade foi reformada para se tornar o Hospital de Campanha de Rondônia, contendo uma estrutura diferenciada, com quase 3.500 m², 42 leitos de enfermaria e 53 leitos de UTI, tanque reserva de oxigênio com 21. 588 m³, usina de oxigênio e estacionamento de quase 1 mil m². O hospital, como campanha, atendeu a primeira e a segunda onda da pandemia, recebendo pacientes de vários estados, como Amazonas e Mato Grosso do Sul. Outra ação adotada pelo Executivo foi a transformação do Centro de Reabilitação de Rondônia (Cero) em mais um Hospital de Campanha. Localizado na Zona Leste de Porto Velho, a unidade contava com 50 leitos de UTI e 10 clínicos, sendo imprescindível a instalação de vários equipamentos necessários para o tratamento. A Unidade de Assistência Intensiva (AMI) também se tornou um hospital para o tratamento de pacientes com o vírus, sendo utilizada a capacidade máxima, com 35 leitos de UTI. No entanto, dez meses depois, foram criados mais 22 leitos, totalizando 57. Rondônia foi o estado que mais criou leitos de covid-19 da região Norte, com 339 leitos de UTI e 288 clínicos, um total de 627 na rede pública estadual e municipal custeada pelo estado para atender os pacientes infectados com o vírus. FORÇA-TAREFA Entre as ações para combater o vírus e tentar frear o aumento de casos no Estado, deu-se início a mutirões para ajudar municípios que estavam com dificuldade na aplicação do imunizante. Dos mais de 1,7 milhão de vacinas aplicadas nos rondonienses, segundo dados da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), muitos pessoas receberam as doses durante o “SOS Vacinação”. No total, foram 3.088 doses aplicadas em Guajará-Mirim, 2.644 em Candeias do Jamari; 815 em Porto Velho; 2.032 em São Miguel do Guaporé; 1.384 em Costa Marques; 513 no distrito de São Domingos, 4.389 em Rolim de Moura; 2.473 em Colorado do Oeste; 3.422 em Cacoal e 2.423 em Pimenta Bueno. Além dos “SOS Vacinação”, outra ação com resultado positivo foi o drive-thru de testagem em massa. No total, já foram realizadas pelo governo do Estado o total de 25 edições. Com todas as ações executadas, o Estado tem registrado queda significativa no percentual de infectados, a redução está em 93% no número de internações e 95% de casos ativos em Rondônia.
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Fonte: SECOM/RO

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