26/01/2019 08:18h - Monte Negro - Policial

Delegado de Monte Negro agradece colaboração da sociedade e pede para que testemunhas não tenham medo de denunciar criminosos

Em quase um ano de atividades da Polícia Civil em Monte Negro, delegado João Gustavo e equipe de investigadores vêm trabalhando para solucionar crimes que assustam a população da cidade.

Por Êduard Motta Há anos, a população de Monte Negro vinha cobrando uma delegacia na cidade. Depois de muitos protestos, idas e vindas, em abril de 2018, a Polícia Civil abriu uma unidade. De lá para cá, muito já foi feito. “O papel da Polícia Civil é investigar e levar esses criminosos à Justiça. Tudo o que fazemos é sigiloso, então parabenizamos a sociedade de Monte Negro que vem confiando em nosso trabalho. Sei que muitas vezes a pessoa tem medo de falar e ser identificada pelo suspeito ou infrator, mas todos vêm colaborando com a polícia e isso é muito importante. Precisamos desta parceria com a comunidade. Só assim podemos colher as provas e levar os bandidos à Justiça. Realmente era uma demanda antiga uma delegacia para combater os crimes patrimoniais, contra a vida e Maria da Penha, por exemplo, e em abril de 2018, foi instalada a delegacia. De lá para cá, estamos trabalhando dia e noite para diminuir a criminalidade, onde possamos sair com nossas famílias com tranquilidade”, apontou o delegado João Gustavo. Os resultados já estão aparecendo para a comunidade. Uma dupla de criminosos que fazia diversos furtos na cidade foi presa, após a colaboração da população e da Polícia Militar. “Final do ano prendemos dois elementos que eram contumazes em furtos à residências ou comércios. Por meio de investigações, a Polícia Civil descobriu que eles cometeram esses ilícitos. Foi pedido ao poder Judiciário as prisões preventivas deles e depois serão julgados. A comunidade colaborou bastante, mas também temos uma parceria importante com a Polícia Militar. Não trabalhamos sozinhos. Ainda acontecem furtos na cidade, que são crimes sem violência, onde você sai de casa e quando volta, ela está revirada e faltando coisas. Mas, depois da prisão desses dois, os índices deram uma boa queda. Ainda há muitos roubos violentos em toda a região de Monte Negro, especialmente na zona rural. Em toda a Rondônia, devido às distâncias, é um crime comum”, falou João Gustavo. Algumas mortes assustaram os habitantes de Monte Negro e região, especialmente os assassinatos de compradores de gado. Mas, as investigações desses crimes já estão bem adiantadas, e em breve, haverá novidades, segundo a Polícia Civil. “Ainda temos alguns assassinatos que estamos investigando, onde em junho do ano passado, por exemplo, conseguimos prender os envolvidos na morte do Weverton, filho da Naná . Era uma questão envolvendo um triângulo amoroso, onde um dos assassinos tinha até um laço de parentesco com a vítima. Tivemos outros homicídios que as investigações estão avançadas, mas não podemos divulgar nada para não atrapalhar os trabalhos”, afirmou o delegado. Por fim, João Gustavo também conversou com o jornalista Eduard Motta do Jornal Eletrônico Rondôniavip sobre o atentado a tiros que aconteceu na empresa da presidente da Associação Comercial e Industrial de Monte Negro (Acimon), que assustou muitas pessoas. Ele pediu colaboração da população para solucionar esses casos, onde um há um sistema de “testemunha sem rosto”, onde as pessoas que prestam informações à Polícia Civil são levadas à juízo sem que sejam identificadas. “Sobre a Jubiane, já temos uma linha de investigação, onde estamos na fase de coleta de provas. Não vamos falar muito para não atrapalhar. Nós sabemos o que vêm acontecendo em Monte Negro, não estamos alheios aos problemas daqui. Estamos trabalhando para trazer tranquilidade à cidade. Convoco a comunidade para que nos ajude. Não se amedronte, confiem na gente. Nosso trabalho é sigiloso, com cuidado e respeito ao cidadão. Logo, logo daremos uma resposta pro caso dela, com base nas leis”.

Fonte: Jornal Rondoniavip

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