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13/10/2021 08:12h - Brasil - Saúde

Dose diária de aspirina contra infarto agora não é mais indicada, diz estudo

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A Força-Tarefa de Serviços Preventivos dos Estados Unidos recomendou nesta 3ª feira (13.out.2021) que adultos de 40 a 59 anos com maior risco para doenças cardiovasculares decidam com seus médicos se devem tomar o medicamento. Já pessoas com ou mais de 60 anos não devem usar a aspirina como forma de prevenção porque os danos superam os benefícios. Leia aqui (em inglês) a nova diretriz da força-tarefa. Trata-se de uma proposta que ainda será revalidada depois de consulta pública, que vai até 8 de novembro. Em 2016, a força-tarefa patrocinada pelo governo dos EUA recomendou que adultos de 50 a 59 anos com risco 10% ou maior para desenvolver doenças cardiovasculares deveriam tomar uma baixa dose de aspirina por dia (menos de 100 mg). Defendeu que os de 60 anos ou mais poderiam tomar a decisão de forma “individual”. A mudança deve atingir milhões de pessoas no país. Doenças cardíacas encabeçam a lista de causas de morte nos Estados Unidos. Matam 659 mil pessoas a cada ano, de acordo com o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças). Em 5º lugar aparecem os acidentes vasculares cerebrais, com 150 mil vítimas. “Nossa mensagem é que se você não tem histórico de ataque cardíaco e derrame, não deveria começar a tomar aspirina só porque atingiu uma certa idade”, afirmou Chien-Wen Tseng, integrante da força-tarefa. De acordo com o grupo, uma revisão das evidências científicas mais recentes demonstrou que tomar regularmente aspirina em baixas doses (de 81 miligramas a 100 miligramas) para prevenir um ataque cardíaco ou um derrame teria apenas um “pequeno benefício” para pessoas de 40 a 59 anos que tenham risco de desenvolver alguma doença cardiovascular. A aspirina “afina” o sangue e pode ajudar a prevenir ataques cardíacos ou derrames, pois evita a formação de coágulos nos vasos sanguíneos que ligam ao coração ou ao cérebro. Mas o medicamento também pode causar um “grande sangramento”, o que pode ser “fatal, especialmente em pessoas mais velhas”, diz Tseng. A mudança na recomendação não se aplica a pessoas que tiveramum ataque cardíaco ou derrame no passado e que, agora, usam a aspirina. Tseng afirmou que, quem tem histórico e que já toma o medicamento, deve consultar seus médicos. Segundo o integrante da força-tarefa, a intenção da recomendação é, na verdade, incentivar que as pessoas “procurem seus médicos em vez de apenas pegar um remédio da prateleira e dizer: ‘Eu deveria tomar aspirina'”.

Fonte: Poder 360

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